The (in)visibility of violence in the school daily life of blind students

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.10086

Keywords:

Violência. Bullying. Alunos Cegos. Educação Inclusiva.

Abstract

This study sought to understand that situations of symbolic violence are experienced by blind students in the daily life of the classroom / regular school? For this, we conducted a qualitative research, ethnographic type and for data collection, we used semi-structured interview and systematic observation. The research subjects were eight blind students from six regular schools of the municipal public network and twenty teachers who work in the classes where these students are inserted. The results show that violence in / of the school is expressed in inaccessibility, both regarding the physical-architectural dimension and the programmatic, communicational methodological, technological, among others. And with regard to the teaching / learning process, the educational institution usually attributes the difficulties of students with disabilities, their sensory, intellectual and other disorders and never to an inappropriate teaching practice or mediation, since the routines and School rituals are still tied to the standard student stereotype, which does not match the diversity of students entering schools.

 

References

ABRAMOVAY, M. Debate: violência, mediação e convivência na escola. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. O Salto para o Futuro. Boletim 23. Brasília: MEC, 2005.

ABRAMOVAY, M. et al. Cotidiano das escolas: entre violências. Observatório de violência nas escolas. Brasília: UNESCO; MEC, 2006.

ALARCÃO, I. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

ANTUNES, D. C.; ZUIN, A. A. S. Do bullying ao preconceito: os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade, v. 20, n. 1, p. 33-42, 2008.

BEYER, H. O. A educação inclusiva: incompletudes escolares e perspectivas de ação. Revista Educação Especial, Universidade Federal de Santa Maria, n. 22, 2003.

BEYER, H. O. A reprodução – elementos para uma teoria do sistema de ensino. Tradução Reinaldo Bairão. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BOURDIEU, P. La esencia del neoliberalismo. Revista Colombiana de Educación, [S. l.], n. 35, 1997. DOI: 10.17227/01203916.5426. Disponível em: https://revistas.pedagogica.edu.co/index.php/RCE/article/view/5426. Acesso em: 21 jun. 2023.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. Les héritiers: les étudiants et la culture. Paris: Les Éditions de Minuit, 1964.

BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução. 3.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio: documento base. Brasília: MEC, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdf. Acesso em: 19 jun. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. O salto para o futuro. Boletim 17. Brasília, DF: MEC, 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

CAIADO, K. R. M. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados; PUC, 2006.

CROCHÍCK, J. L. Preconceito, indivíduo e cultura. São Paulo: Robe Editorial, 1995.

CROCHICK, J. L.; CROCHICK, N. Bullying, preconceito e desempenho escolar: uma nova perspectiva. São Paulo: BENJAMIN Editorial, 2017.

DIAZ, F. O processo de aprendizagem e seus transtornos. Salvador, BA: EDUFBA, 2011.

FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. Campinas-SP: Versus Editora, 2005.

GOMES, C. M. A. Softwares educacionais podem ser instrumentos psicológicos. Psicologia Escolar e Educacional, v. 11, n. 2, 2007, p. 391-401. Doi: 10.1590/S1413- 85572007000200016

HELLER, A. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 2008.

KOELHER, S. M. F. Violências nas escolas: a mediação do professor. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. O salto para o futuro. Boletim 23. Brasília: MEC, 2005.

LUNARDI, M. L. Surdez: tratar de incluir, tratar de normalizar. Revista Brasileira de Educação, Santa Maria, v. 2, n. 26, p. 117-130, 2005.

MARTINS, M. J. D. O problema da violência escolar: uma clarificação e diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de Educação, v. 18, n. 1, p. 93-105, 2005.

PAIS, J. M. Máscaras, jovens e “escolas do diabo”. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 37, jan./abr. 2008.

SILVA, S. G. da. Preconceito e discriminação: as bases da violência contra a mulher. Psicologia Ciência e Profissão, Conselho Federal de Psicologia, Brasília, v. 30, n. 3, p. 556-571, setembro 2010.

VYGOTSKY, L. S. Fundamentos de defectologia. La Habana: Editorial Pueblo y Educación, 1995.

Published

2023-07-04

How to Cite

Ribeiro, S. L., Porto, K. S., & Duboc, M. J. O. (2023). The (in)visibility of violence in the school daily life of blind students. Revista Contexto &Amp; Educação, 38(120), e10086. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2023.120.10086

Issue

Section

Interculturalidade e Educação