Protagonismo dos estudantes que desenvolvem atividades junto a um núcleo de tecnologia
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2024.121.13733Palavras-chave:
Construtivismo, Cultura Maker, Informática EducativaResumo
Os avanços tecnológicos têm contribuído em diversas áreas do conhecimento, porém quando olhamos para a educação ainda vemos presente, muitas vezes, a metodologia de instrucionismo engessada e antiquada. Neste sentido, este trabalho busca alternativas construtivistas aliadas à tecnologia para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes. Por meio da aplicação de oficinas sobre tópicos em tecnologia em um laboratório maker com participantes do ensino médio, buscou-se implementar atividades que contribuam com o desenvolvimento cognitivo dos aprendizes. Com a realização de encontros, planejados em diferentes momentos, foi possível conduzir uma discussão fazendo a relação entre as percepções dos estudantes, as teorias construtivistas e os conceitos da cultura maker com vistas a adoção do papel de protagonista. Os resultados obtidos evidenciam que diferentes abordagens para o ensino de tecnologia contribuem para o desenvolvimento do estudante em seu processo de aprendizagem.
Referências
ACKERMANN, Edith. Piaget’s constructivism, Papert’s constructionism: What’s the difference. Future of Learning Group Publication 5.3, n. 438, 2001.
BLOOM, Benjamin; ENGKEHART, Max; FURST, Edward; HILL, Walker; KRATHWOHL, David. Taxonomy of educational objectives. New York: David McKay, 1956. 262 p. v. 1.
DELVAL, Juan. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. [S. l.: s. n.], 1998.
DUHANEY, Kelli. The roles and responsibilities of makerspace educators. 2019. Digital Commons @ ACU, Electronic Theses and Dissertations. Paper 156. Disponível em: https://digitalcommons.acu.edu/etd/156
FOSCARIN, Armando Neto. A robótica educativa como recurso construcionista para o ensino de termologia. 2021. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2021.
FOSSILE, Dieysa Kanyela. Construtivismo versus sócio-interacionismo: uma introdução às teorias cognitivas. Revista Alpha, Patos de Minas, v. 1, n. 11, p. 105-117, 2010.
FREIRE, Paulo; PAPERT, Seymour. Diálogo entre Paulo Freire e Seymour Papert. 1995. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=41bUEyS0sFg&ab_ channel=PauloFranciscoSlomp/. Acesso em: 10 dez. 2021.
GALHARDI, Antonio César; AZEVEDO, Marilia Macorin. Avaliações de aprendizagem: o uso da taxonomia de bloom. In: WORKSHOP PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DO CENTRO PAULA SOUZA. 7., 2013, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: [s. n.], v. 1, n. 1, p. 237-247, 2013.
GARCIA, Cristiano; TEIXEIRA, Adriano Canabarro; DALLA RIZZARDA, Angélica. Active learning spaces e seu potencial para a resolução de problemas complexos. Revista Educar Mais, v. 6, p. 756-767, 2022.
HAREL, Idit Ed; PAPERT, Seymour Ed. Constructionism. [S. l.]: Ablex Publishing Corporation, 1991.
IIVARI, Netta; KINNULA, Marianne. Empowering children through design and making: towards protagonist role adoption. In: Proceedings of the 15th Participatory Design Conference: Full Papers – Volume 1. [S. l.: s. n.], 2018. p. 1-12.
INEP/MEC. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Ministério da Educação. Relatório Brasil no Pisa 2018-2. 2018. Disponível em: https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2019/ relatorio_PISA_2018_preliminar.pdf. Acesso em: 6 out. 2021.
JOHNSON, Genevieve Marie. Instructionism and constructivism: reconciling two very good ideas. On-line Submission, 2005.
KRATHWOHL, David. A revision of bloom’s taxonomy: An overview. Theory Into Practice, Taylor & Francis, v. 41, n. 4, p. 212-218, 2002.
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Em Aberto, v. 5, n. 31, 1986.
MARINI, Eduardo; Entenda o que é o Movimento Maker e como ele chegou à educação. Revista Educação, Santa Maria, 22 fev. 2019. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2019/02/22/movimento-maker-educacao/. Acesso em: 29 ago. 2023.
MORAES, Amaury Cesar. Construtivismo e história das ciências: limites de uma proposta. Revista Contexto & Educação, v. 18, n. 69, p. 29-43, 2013. DOI: https://doi.org/10.21527/2179-1309.2003.69.29-43
NAVE A VELA. Espaço Maker: você sabe o que é? Conheça! 2019. Disponível em: https://naveavela.com.br/espaco-maker/. Acesso em: 6 out 2021.
ROMÃO, Luiz Melo; SACCHELLI, Carlos Maurício. Uma proposta construtivista na aprendizagem dos conceitos da física com o auxílio da robótica educacional. In: WEI Tchê-Workshop sobre Educação em Informática. [S. l.: s. n.], 2009.
TEIXEIRA, Adriano Canabarro; ORO, Neuza Terezinha; BATISTELA, Fernanda, MARTINS, João Alberto Ramos; PAZINATO, Ariane Mileidi. Programação de computadores para alunos do Ensino Fundamental: a escola de hackers. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA, 2015. Anais [...]. [S. l.: s. n.], v. 21, n. 1, p. 112-121, 2015.
ZILLI, Jaqueline Pizzi; PASINATO, Larissa Brandão; TRENTIN, Marco Antônio Sandini. O uso da robótica no ensino de lógica computacional: uma proposta para as séries iniciais. Revista Contexto & Educação, Ijuí: Editora Unijuí, v. 36, n. 114, p. 131-145, 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Contexto & Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista Contexto & Educação, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de outubro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Contexto & Educação o direito de primeira publicação.