Relações entre as percepções de ciência e as atividades experimentais na docência em química: Um estudo utilizando a classificação hierárquica descendente

Nara Alinne Nobre-da-Silva; Roberto Ribeiro da Silva

doi:10.21527/2179-1309.2024.121.13884

Autores

Nara Alinne Nobre-da-Silva Instituto Federal Goiano - Campus Iporá http://orcid.org/0000-0002-8964-0519
Roberto Ribeiro da Silva Universidade de Brasília http://orcid.org/0000-0003-0805-5594

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2024.121.13884

Palavras-chave:

Percepção de ciência, Institutos Federais, Princípios estilísticos, Experimentação

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as percepções de ciência de um grupo de docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico que se dividem quanto às concepções e práticas sobre experimentação no ensino. A pesquisa possui abordagem qualitativa sendo do tipo descritiva. Os participantes foram14 docentes vinculados aos Institutos Federais do Estado de Goiás, e a coleta de dados se deu por meio de uma entrevista semiestruturada. Para análise dos dados as entrevistas foram transcritas, submetidas ao software IRAMUTEQ e interpretadas analiticamente. Nossos resultados exploram as semelhanças e distanciamentos entre quatro grupos que apresentam diferentes princípios estilísticos acerca da experimentação no ensino. Entre os grupos que se aproximam de princípios estilísticos simplistas de experimentação, há uma defesa pela neutralidade da ciência, considerando os aspectos subjetivos que envolve o fazer ciência como uma característica negativa. Em contraponto, o grupo que se aproxima de princípios estilísticos contemporâneo de experimentação, percebe os aspectos subjetivos como inerente à ciência. A partir dos dados apresentados, podemos dizer que a percepção de ciência é um forte condicionante a perpetuação de concepções e práticas docente simplistas quando se trata da experimentação no ensino.

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