Cooperação Universidade-Segmento Empresarial: a realidade da Universidade Federal de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2013.22.173-207Palabras clave:
Cooperação Universidade-Segmento empresarial, Inovação, Desenvolvimento, UFSC.Resumen
A cooperação Universidade-Segmento empresarial apresenta-se como um arranjo interinstitucional que congrega as ações do governo, da universidade e do segmento empresarial no processo de inovação. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar o processo de cooperação Universidade-Segmento empresarial na Universidade Federal de Santa Catarina. O estudo caracteriza-se como estudo de caso, descritivo, bibliográfico e documental com abordagem predominantemente qualitativa. A coleta de dados ocorreu junto aos Diretores de Centro, Diretores do Departamento de Inovação Tecnológica e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. Sua análise seguiu os preceitos da análise do discurso. Os resultados apontam que a cooperação Universidade-Segmento empresarial é bem vinda na UFSC. Entretanto, o processo ocorre de forma incipiente e fragmentada, não institucionalizada. A relação entre os agentes ocorre, basicamente, de forma individualizada (pesquisador/segmento empresarial). Não existe uma legislação específica para nortear o processo, que ocorre amparado em Leis Federais e Resoluções Institucionais correlatas. As principais dificuldades encontradas no processo referem-se às diferentes visões a respeito da cooperação Universidade-Segmento empresarial, falta de legislação clara para nortear o processo, não institucionalização do processo, falta de uma cultura voltada à inovação e visões dicotômicas entre os agentes. Para superar essas dificuldades a UFSC conta com mecanismos facilitadores como: Departamento de Inovação Tecnológica; Fundações Universitárias; Departamento de Projetos de Pesquisa; incubadora de empresas CELTA e Sapiens Parque. Por fim, verificou-se que a cooperação Universidade-Segmento empresarial é importante e necessária para a geração de inovações, pois, a Universidade cria e o segmento empresarial dissemina o conhecimento incorporado em inovações.
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