PERCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE NA VISÃO DE EDUCADORES AMBIENTAIS DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2017.33.200-214Palavras-chave:
Meio Ambiente, Enfermagem, Educação em Enfermagem, Educação Ambiental.Resumo
A crise ecológica atual é uma transformação da natureza induzida pela concepção metafísica, filosófica, ética, científica e tecnológica do mundo. Diante da complexidade dessa crise e da inexistência e/ou da ineficiência das estratégias para combatê-la, inclusive na área da saúde, é importante refletir sobre os conceitos de meio ambiente que alicerçam as ações de indivíduos envolvidos com a educação ambiental nos hospitais. Objetivo: discutir as concepções de meio ambiente para educadores ambientais de uma instituição hospitalar. Métodos: estudo de caso qualitativo, descritivo-exploratório, realizado entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, em um grupo hospitalar de grande porte do Rio Grande do Sul (Brasil). Baseou-se em entrevista individual semiestruturada, envolvendo nove indivíduos, sendo a coleta encerrada por saturação empírica. A análise dos dados foi realizada por intermédio da Análise de Conteúdo. Resultados: foram originadas três categorias acerca do conceito de meio ambiente. A primeira traz uma concepção sistêmica de meio ambiente, englobando o humano em uma ideia de malha planetária. A segunda inclui no conceito de meio ambiente as relações do homem consigo mesmo, com os outros e com seu espaço de trabalho. Já a terceira engloba a noção de modernidade reflexiva e de sociedade de risco. Conclusões: os educadores ambientais alimentam uma concepção ampliada sobre meio ambiente, embora se recomende aumentar discussões sobre o tema, especialmente na enfermagem, rumo a uma abordagem socioambiental sistêmica, capaz de reconhecer as influências da modernidade reflexiva.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.