Educação Popular e Paradigmas Emancipatórios

Autores

  • Paulo Evaldo Fensterseifer UNIJUÍ

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2010.83.49-66

Resumo

Este texto apresenta a problemática da Educação Popular (EP) em uma perspectiva emancipatória, levando em consideração a possibilidade de pensá-la em um novo paradigma, o qual estaria balizado pelos marcos jurídico-políticos de uma sociedade republicana e democrática. Desenvolve seu argumento, reconhecendo o compromisso histórico da EP em enfrentar um contexto de desigualdades sociais e de diferenças culturais, porém o faz sem o apelo a uma ruptura revolucionária fundada em uma ontoteleologia de caráter metafísico. Pressupõe que um paradigma emancipatório para a EP deve reconhecer que não há uma episteme (verdade) sobre o social a ser pedagogicamente ensinada e que orientará a ação política para determinado fim. Tendo aprendido com as experiências do século 20, visualiza como desafio de uma EP emancipatória neste início de século o abandono de uma racionalidade instrumental, garantindo a condição de sujeitos aos atores sociais na produção de possíveis soluções.

Biografia do Autor

Paulo Evaldo Fensterseifer, UNIJUÍ

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, professor e pesquisador da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, Departamento de Pedagogia.

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Publicado

2013-05-13

Como Citar

Fensterseifer, P. E. (2013). Educação Popular e Paradigmas Emancipatórios. Revista Contexto &Amp; Educação, 25(83), 49–66. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2010.83.49-66