SETE CRÍTICAS À SALA DE AULA INVERTIDA

Autores

  • Marcelo Valério Universidade Federal do Paraná
  • Ana Lúcia Olivo Rosas Moreira Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2018.106.215-230

Resumo

A sala de aula invertida consiste de um arranjo didático no qual os estudantes têm contato prévio com os conteúdos e dedicam o tempo em classe para tarefas de operacionalização e aplicação dos conhecimentos. Por meio de materiais produzidos e/ou disponibilizados antecipadamente pelos professores, quase sempre com mediação de tecnologias digitais, abrevia-se a tradicional aula expositiva e focaliza-se o encontro presencial em metodologias de aprendizagem ativa. O número de experiências e pesquisas sobre a sala de aula invertida vêm crescendo, mas a precedência e a extrapolação dos resultados positivos tornam questionável a rápida acolhida acadêmica e midiática do modelo. Derivado de uma ampla revisão bibliográfica, este ensaio busca compilar e repercutir visões teóricas e resultados empíricos críticos à sala de aula invertida. São apresentadas sete teses que ilustram a necessidade de atenção, aprofundamento e parcimônia quando da adoção e defesa dessa estratégia por pesquisadores, professores e instituições de ensino.

Biografia do Autor

Ana Lúcia Olivo Rosas Moreira, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (1979), mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Paraná (1990); doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (2004) e Pós-Doutorado pela Universidade do Estado do Paraná- UNESPAR do campus de Paranavaí e pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Professora Associada da Universidade Estadual de Maringá atua na graduação na área de Ensino de Ciências e Biologia e no Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática. Atua principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, temas controversos, formação de professores, processo de ensino e aprendizagem de ciências e biologia, avaliação escolar e área de preservação permanente. É vice-coordenadora do Programa de Proteção e Educação em Unidade de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas - PROEDUCON. 

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Publicado

2018-09-19

Como Citar

Valério, M., & Moreira, A. L. O. R. (2018). SETE CRÍTICAS À SALA DE AULA INVERTIDA. Revista Contexto & Educação, 33(106), 215–230. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2018.106.215-230