Quando criacionismo e evolucionismo tornam-se indistintos: lições a partir da crítica de David Hume às explicações da natureza em sua totalidade

Autores

  • Eduardo Salles O. Barra Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2011.86.4-22

Resumo

O artigo analisa o ambicioso projeto de Richard Dawkins em Deus, um delírio (2007) compreendendo-o como uma tentativa – talvez inédita – de confrontar as teses criacionistas no seu próprio domínio, qual seja, o domínio das questões metafísicas ou cosmológicas. Assim compreendido o embate entre criacionismo e evolucionismo, é possível levantar dúvidas sobre o alinhamento preferencial do filósofo David Hume (1711-1776) com os defensores do evolucionismo. Seria a crítica de Hume ao teísmo também uma peça em defesa do ateísmo à la Dawkins? Espera-se ao final deste artigo mostrar que as possíveis respostas a essa pergunta devem ser predominantemente negativas.

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Publicado

2012-09-14

Como Citar

Barra, E. S. O. (2012). Quando criacionismo e evolucionismo tornam-se indistintos: lições a partir da crítica de David Hume às explicações da natureza em sua totalidade. Revista Contexto &Amp; Educação, 26(86), 4–22. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2011.86.4-22

Edição

Seção

Artigos