“Cuidado, não voa tão perto do sol”: considerações para trabalhar projeto de vida com juventudes brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2022.118.12703Palavras-chave:
Projeto de vida, subjetividades, juventudes, psicologia educacionalResumo
O Novo Ensino Médio institui o Projeto de Vida como obrigatório no currículo escolar, através de oficinas ou aulas onde educadores e jovens debatem sobre questões de âmbito profissional, social, físico e emocional a partir da reflexão sobre tomada de decisões e resolução de problemas. Trabalhar Projeto de Vida demanda levar em consideração as noções de possibilidades para cada indivíduo, que é singular e atravessado pelo lugar que ocupa em sociedade, e que deve ser analisado pelo docente em sua prática. A partir do alargamento dos conceitos de adolescência, juventudes e produção de subjetividade, apresenta-se a prática da Análise do Vocacional, realizada no projeto de extensão “Construindo Um Processo De Escolhas Mesmo Quando ‘escolher’ Não É Um Verbo Disponível”, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como uma forma responsável de trabalhar Projeto de Vida, considerando necessariamente a pluralidade de possibilidades interseccionais e potências das juventudes, abarcando raça, classe, gênero, sexualidade, territórios, entendendo que toda vida é feita de múltiplos fatores que precisam ser escutadas pela escola contemporânea - e não tentando adequar diversas formas de ser jovem em projetos de vida irreais ou intangíveis para determinadas classes e formas de ser.
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