MEMÓRIA E PRÁTICA DOCENTE: Relatando caminhos da construção identitária

Autores

  • Inês Ferreira de Souza Bragança UERJ

DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2002.68.67-80

Resumo

O presente texto busca trazer a análise da influência da memória sobre o processo de identificação com o ofício docente e de construção dos modos de “ser e estar” na profissão. Levanta algumas questões referentes à problemática que instiga: como os/as professores/as definem seu ofício? Como cada professora em particular caracteriza sua atuação profissional? Quais os processos constituem a complexa rede de relações do processo identitário? De que forma a memória integra estes processos? Traz alguns apontamentos de Walter Benjamin. Apresenta uma análise da Crônica Berlinense e sinaliza os conceitos de origem, alegoria, modernidade e censura, pois em seu conjunto apontam para a teoria da memória e narração. A reflexão teórica se articula a fragmentos da memória de professoras e ajudam a compor um quadro de análise sobre a temática proposta que traz a centralidade da produção de múltiplos sentidos. Cada texto narrativo apresenta-se não como um “símbolo”, mas sim como uma “alegoria”, já que é aberto a diferentes interpretações e não visa a totalidade, mas se afirma a partir dos fragmentos e ruínas. Falar do processo identitário é tocar em uma questão densa por sua complexidade. Procuramos, no limite deste trabalho, trazer dela alguns lampejos para reflexão.

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Publicado

2013-05-22

Como Citar

Bragança, I. F. de S. (2013). MEMÓRIA E PRÁTICA DOCENTE: Relatando caminhos da construção identitária. Revista Contexto &Amp; Educação, 17(68), 67–80. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2002.68.67-80