MEU NOME É “AJUDA”. A vida cotidiana e as relações de poder, gênero e trabalho das mulheres trabalhadoras rurais na Região Noroeste do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.21527/2179-1309.2004.71-72.45-64Resumo
O presente artigo discute a cidadania e as relações de gênerono campo após a conquista de direitos sociais pelo Movimento
de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Região Noroeste do Rio
Grande do Sul. Essas conquistas, porém, não trazem mudanças
mais profundas nas representações e no imaginário rural, mantendo e reafirmando as relações de gênero e, nestas, a
subordinação do papel feminino. Assim, o trabalho agrícola
feminino continua sendo auxiliar, visto como “ajuda”, subordinado
ao homem. Elas continuam “escondidas” nos quadros de apoio, ou não participam igualmente, posto que as instâncias políticas de que fazem parte não evoluíram quanto as suas práticas cotidianas, ainda discriminatórias, ficando difícil falar de igualdade de gênero e poder.
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