Relativização de direitos pela colonialidade do poder: deslocados internos e megaeventos esportivos no Brasil

Autores/as

  • Karina Macedo Fernandes Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.10.94-116

Resumen

O trabalho objetiva demonstrar que a questão dos deslocados internos se caracteriza no Brasil a partir das remoções forçadas ocorridas no processo de preparação e realização de megaeventos esportivos. Verificar-se-á que o modelo de desenvolvimento moderno/capitalista/colonial adotado pelo Brasil tem como consequência o padrão discriminatório, excludente e opressivo dos processos de modernização das cidades, evidenciados no preparo de grandes cidades do país para a realização de megaeventos esportivos. Sob a perspectiva dos estudos descoloniais, por meio de análise bibliográfica, documental e de observação não participante. pretende-se revelar as disparidades entre os discursos institucionais e os processos de luta e resistência àsviolações de direitos humanos nos processos de preparação dos megaeventos no Brasil, em especial na cidade de Porto Alegre.

Biografía del autor/a

Karina Macedo Fernandes, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Doutoranda e mestre (2014) em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Integrante do Núcleo de Direitos Humanos da mesma instituição (NDH/UNISINOS).

Publicado

2017-10-31

Cómo citar

Fernandes, K. M. (2017). Relativização de direitos pela colonialidade do poder: deslocados internos e megaeventos esportivos no Brasil. Revista Direitos Humanos E Democracia, 5(10), 94–116. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.10.94-116

Número

Sección

ARTIGOS