Conhecimento Contábil no Contexto das Ciências Sociais e a Investigação Científica

Autores

  • Martinho Luís Kelm Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijui

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2004.3.119-148

Resumo

Este artigo pretende contribuir na construção de um quadro conceitual de análise, a partir do entendimento das particularidades comportamentais dos agentes envolvidos no contexto das Ciências Sociais, da abrangência potencial da ação do contador nas organizações e sociedade e da necessidade de que os limites e possibilidades de sua ação e formação tenham também como referência a decisão organizacional e os relacionamentos que se estabelecem entre as células sociais e entre estas e a sociedade. Para tanto buscou-se, primeiramente, evidenciar as repercussões das características das Ciências Sociais sobre a Contabilidade e a ação de seus profissionais. Em decorrência, é proposta uma estrutura de análise da ação do Contador a partir do modelo de paradigmas do conhecimento científico de Burrell e Morgan (1979) (funcionalismo, relativismo social, estruturalismo radical e neohumanismo) e seus desdobramentos para a Contabilidade. O artigo visa com isso subsidiar a escolha dos métodos de investigação em contabilidade que são decorrentes dos conceitos ontológicos e epistemológicos do pesquisador e das características de cada disciplina do conhecimento contábil. Esta segregação acaba refletindo-se diretamente nas metodologias de pesquisa admissíveis em cada foco de investigação e na postura adotada pelos diversos agentes organizacionais que permeiam a célula social.

Biografia do Autor

Martinho Luís Kelm, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijui

Doutor em Engenharia de Prodoção pela UFSC. Professor do Programa de Pós-graduação Stricto-Sensu em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania da Unijui.

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Publicado

2011-10-14

Como Citar

Kelm, M. L. (2011). Conhecimento Contábil no Contexto das Ciências Sociais e a Investigação Científica. Desenvolvimento Em Questão, 2(3), 119–148. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2004.3.119-148

Edição

Seção

Artigos