Horizons of amazonian modernity and its apparent polarities
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2025.63.17044Keywords:
Amazon, modernity, coloniality, environmental agendaAbstract
The insertion of the Amazon in the capitalist world system, as well as Latin America as a whole, is crossed by modernity/ coloniality that, despite its metamorphoses, intensified in the second half of the twentieth century with the deepening of the idea of domination of nature and denial of peoples and communities that developed life forms imbricated to it. In the most recent period, the politicization of these subjects' struggles, as well as the expansion of a perception of ecological crisis on a planetary scale, has placed the Amazon and its territorial disputes at the center of environmental geopolitics. In this perspective, the issue of regional planning in the Amazon has deepened its multiscalar dimensions and cannot be considered dissociated from the global hegemonic disputes around the international environmental agenda, that also crosses the disputes between the forces that polarize the Brazilian political scene. This article seeks to analyze the different positions regarding the environmental agenda related to the regional issue of the Amazon, presented in development plans linked to the last federal governments, that express not only the different conceptions between the agents who seek to dispute the block in the Brazilian power, as its limits and contradictions in the rupture with the coloniality that crosses the socio-spatial formation of the region.
References
ALMEIDA, A. W. B. de. Agroestratégias e desterritorialização: direitos territoriais e étnicos na mira dos estrategistas dos agronegócios. In: ALMEIDA, A. W. B. de et al. (org.). Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Lamparina, 2010.
ALMEIDA, A. W. B. de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização e movimentos sociais. R. B. Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1, p. 9-32, 2004.
BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, v. 19, n. 53, 2005.
BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia: a nova fronteira de recursos. In: VIEIRA, I. C. G. (org.). As Amazônias de Bertha K. Becker: ensaios sobre geografia e sociedade na região amazônica. Rio de Janeiro: Garamond, 2015. v. 1, p. 15-257.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. NOVA INDÚSTRIA BRASIL – forte, transformadora e sustentável: Plano de Ação para a neoindustrialização 2024-2026. Brasília, DF: CNDI, MDIC, 2025. 110p.
BRINGEL, B.; LANG, M.; MANAHAN, M. A. Colonialismo verde: raíces históricas, manifestaciones actuales y su superación. Papeles de relaciones ecosociales y cambio global, n. 163, p. 13-24, 2023.
BRINGEL, B.; PLEYERS, G. (ed.) Protesta e indignación global: los movimientos sociales en el nuevo orden mundial. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Río de Janeiro: FAPERJ, 2017.
BRINGEL, B.; SVAMPA, M. Del «Consenso de los Commodities» al «Consenso de la Descarbonización». Nueva Sociedad, n. 306, jul./ago. 2023.
CHAGAS, P. B.; CARVALHO, C. A.; MARQUESAN, F. F. S. Desenvolvimento e dependência no Brasil nas contradições do Programa de Aceleração do Crescimento. Organizações & Sociedade, Salvador, v. 22, n. 73, p. 269-289, 2015.
CHIAVARI, J.; LOPES, C. L. Grilagem à vista: parecer do senador Carlos Fávaro aprova mudanças na Lei Fundiária. Rio de Janeiro: Climate Policy Initiative, 2021.
CUEVA, A. O desenvolvimento do capitalismo em América Latina. São Paulo: Global, 1983.
DELGADO, G. C. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio: mudanças cíclicas em meio século [1965-2012]. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2012.
DUSSEL, E. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.
ESTENSSORO, F.; VÁSQUEZ BUSTAMANTE, J. P. La geopolítica ambiental de Estados Unidos y sus aliados del norte global: implicancias para América Latina. Buenos Aires: CLACSO; Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2022.
FERNANDES, B. M. et al. Acaparamiento de la tierra, del viento y del sol: la formación de un nuevo régimen. Rev. Cien. Soc., Montevideo, v. 37, n. 55, e212, 2024.
FERNANDES, D. A. et al. Por uma bioeconomia da sócio-biodiversidade na Amazônia: lições do passado e perspectivas para o futuro. MADE/USP, 17 ago. 2022. Notas de Política Econômica – NPE 023. Acesso em: 06 jul. 2025.
FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janiero: Zahar, 1973.
FERNANDES, F. Poder e contrapoder na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
FERNANDES, S. Ecossocialismo a partir das margens. In: RODRIGUES, A.; SILVA, S. R. (org.). Ecossocialismo brasileiro: avanços e desafios. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2023.
FERRO, M. O livro negro do colonialismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
GALVANESE, C.; PEREGRINA PUGA, B.; GRIGOLETTO, F. Desafios à exploração sustentável da sociobiodiversidade como vetor de desenvolvimento de territórios rurais no Brasil. Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, [s. l.], v. 43, n. 2, p. 366-382, 2024.
GARRET, R. D. et al. Forests and Sustainable Development in the Brazilian Amazon: History, Trends, and Future Prospects. Annual Review of Environment and Resources, v. 46, p. 625-652, 2021.
GONZALES CASANOVA, P. Colonialismo interno (uma redefinição). In: BORON, A. A.; GONZALES, S. (org.) A teoria marxista hoje: problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2007.
GUDYNAS, E. Estado compensador y nuevos extractivismos: las ambivalencias del progresismo sudamericano. Nueva Sociedad, Buenos Aires, n. 237, p. 128-146, 2012.
INSTITUTO SAGRES. Projeto de Nação: o Brasil em 2035. Brasília, DF: SAGRES, 2022. 102 p.
KLEIN, H. S., VINSON III, B. Historia mínima de la esclavitud. Mexico, DF: El Colegio de México, Centro de Estudios Históricos, 2013.
LÓPEZ, M. F.; GARCÍA, F. La Amazonía andina en el siglo XXI: neoextractivismos, fronteras y resistencias. Buenos Aires: CLACSO; Guadalajara: CALAS, 2024.
MALHEIROS, B. Geografias do Bolsonarismo: entre a expansão das commodities, do negacionismo e da fé evangélica no Brasil. Rio de Janeiro: Amazônia Latitude Press, 2022.
MALHEIRO, B.; PORTO-GONÇALVES, C. W.; MICHELOTTI, F. Horizontes amazônicos: para repensar o Brasil e o mundo. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo; Expressão Popular, 2021.
MARTÍ, J. Nossa América. São Paulo: HUCITEC, 1983. 254p. p. 194-201.
MEDEIROS, L. Movimentos sociais no campo, lutas por direitos e reforma agrária na segunda metade do século XX. In: CARTER, M. (org.). Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Ed. UNESP, 2010. p. 113-136.
MICHELOTTI, F.; MIRANDA DO NASCIMENTO, H.; GOMES JÚNIOR, E. Ajuste espacial e temporal na Amazônia: reflexões sobre fronteira do capital e des-re-configurações territoriais. In: Monteiro, M. de A. (org.) Amazônia: a região de Carajás. Belém: NAEA, 2023.
MONTEIRO, L. C. R. Os militares na Amazônia no contexto da Nova República: uma gestão militarizada de territórios e populações. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll, 2023.
MOORE, J. Antropoceno ou Capitaloceno?: natureza, história e a crise do capitalismo. São Paulo: Elefante, 2022.
NOVOA GARZON, L. F. O desastre continuado das UHE de Santo Antônio e Jirau ou o que decorre da privatização e financeirização de um grande rio amazônico. In: Castro, E. (org.). Pensamento crítico latino-americano. São Paulo: Annablume, 2019.
OLIVEIRA, J. P. de. Narrativas e imagens sobre povos indígenas e Amazônia: uma perspectiva processual da fronteira. In: OLIVEIRA, J. P. de. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016. p. 161-191.
PORTO-GONÇALVES, C. W. De caos sistêmico e de crise civilizatória: tensões territoriais em curso. Revista da Casa da Geografia de Sobral, [s. l.], v. 22, n. 2, 2020, p. 103-132.
QUADROS, V. Mourão concentra políticas para a Amazônia nas Forças Armadas. Pública, 31 ago. 2020. Reportagem. Disponível em: https://apublica.org/2020/08/mourao-concentra-politicas-para-a-amazonia-nas-forcas-armadas/. Acesso em: 20 set. 2024.
QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, v. 6, n. 2, p. 342-386, ago. 2000.
REYDON, B. P.; FERNANDES, V. B.; TELLES, T. S. Land governance as a precondition for decreasing deforestation in the Brazilian Amazon. Land Use Policy, v. 94, 2020.
RODRIGUES, B. S. Geopolítica decolonial latino-americana no sistema internacional: as experiências contra-hegemônicas no século XXI. Reoriente, v.2, n.1 jan/jun 2022. DOI: 10.54833/issn2764-104X.v2i1p149-168.
SANT’ANNA, F. M. Conflitos socioambientais no Brasil e o governo Bolsonaro: a trajetória da política ambiental e suas repercussões internacionais. In: BARBOSA, J. R.; HERNÁDEZ, O. A. P. (org.). Extremismos políticos e direitas: Bolsonaro, Trump e a crise das “democracias”. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2022. p. 121-148.
SHIOTA, R. R. Projeto de nação o Brasil em 2035: direitos sociais, subalternos e meio ambiente. Revista Territórios e Fronteiras, v. 16, n. 2, p. 362-382, 2023.
SILVA, A. F. C. da; LOPES, G. Entre Horizontes e Sedimentos: o Impacto do Antropoceno na história a partir de Chakrabarty e seus Interlocutores. Historia Ambiental, Latinoamericana y Caribeña, v. 11, n. 2, p. 348-396, 2021.
SVAMPA, M. As Fronteiras do Neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. São Paulo: Elefante, 2019.
VERDUM, R. As obras de infraestrutura do PAC e os povos indígenas na Amazônia Brasileira. [S. l.]: Observatório de Investimentos da Amazônia; INESC, 2012. Disponível em: https://www.amazonia.org.br/wp-content/uploads/2012/10/Obras-de-Infraestrutura-do-PAC-e-Povos-Indigenas.pdf. Acesso em: 30 dez. 2024.
VERGARA‐CAMUS, L.; KAY, C. Agribusiness, peasants, left‐wing governments, and the state in Latin America: an overview and theoretical reflections. Journal of Agrarian Change, v. 17, n. 2, p. 239-257, 2017.
WALLERSTEIN, I. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2001.
WALLERSTEIN, I. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Guillermo Alfredo Johnson, Fernando Michelotti

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
By publishing in Revista Desenvolvimento em Questão, authors agree to the following terms:
All works are published under the Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), which allows:
Sharing — to copy and redistribute the material in any medium or format;
Adaptation — to remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.
These permissions are irrevocable, provided that the following terms are respected:
Attribution — authors must be properly credited, a link to the license must be provided, and any changes made must be indicated.
No additional restrictions — no legal or technological measures may be applied that legally restrict others from doing anything the license permits.
Notices:
The license does not apply to elements that are in the public domain or covered by legal exceptions.
The license does not grant all necessary rights for specific uses (e.g., image rights, privacy, or moral rights).
The journal is not responsible for the opinions expressed in the articles, which are the sole responsibility of the authors. The Editor, with the support of the Editorial Board, reserves the right to suggest or request modifications when necessary.
Only original scientific articles presenting research results of interest that have not been previously published or simultaneously submitted to another journal with the same purpose will be accepted.
Mentions of trademarks or specific products are intended solely for identification purposes and do not imply any promotional relationship by the authors or the journal.
License Agreement (for articles published from 2025 onward): Authors retain the copyright to their article and grant Revista Desenvolvimento em Questão the right of first publication.









