TENDÊNCIA DE CONSUMO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS POR PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2019.37.37-43Abstract
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são hoje uma das principais razões de óbitos no Brasil e no mundo e uma das suas principais causas é a má alimentação. Por esse motivo o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e tendência de consumo de alimentos industrializados por usuários portadores de DCNT de uma Unidade de Saúde Escola de Itajaí-SC. A população foi constituída por mulheres adultas, portadoras de DCNT, assistidas pela Unidade de Saúde entre os meses de setembro/2017 a março/2018. Os dados foram coletados por meio de entrevista, contendo questões sobre fatores que influenciam a compra e consumo, de alimentos, rotulagem e dificuldades de interpretação das informações das embalagens. Os resultados demonstraram que das 59 mulheres avaliadas, a maioria era adulta de meia idade, com ensino fundamental incompleto e renda per capta inferior a um salário mínimo. Dentre as DCNT mais relatadas estavam a hipertensão arterial a diabetes. Destaca-se que o preço foi fator preponderante para a aquisição dos alimentos (56%), bem como o fato dos mesmos estarem em promoção (54%). Observou-se também que existe uma tendência de compra para os produtos ditos mais saudáveis, entretanto só 61% das mulheres têm o hábito de observar a composição nutricional dos alimentos e destas, 33% apresentam dificuldades na sua interpretação. Diante deste contexto, é possível verificar a necessidade de atividades de educação alimentar e nutricional que levem a reflexão sobre o ato de se alimentar, buscando a desassociação entre alimento industrializado e preço com alimentos saudáveis.
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