Spatial and temporal distribution of schistosomiasis mansoni in northeast Brazil from 2012 to 2021
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15451Keywords:
neglected diseases, public health, epidemiological surveillanceAbstract
The objective of this study is to analyze the spatial and temporal patterns of schistosomiasis in the Northeast region of Brazil between 2012 and 2021. An ecological study was conducted, analyzing variables of schistosomiasis cases reported in the Northeast region of Brazil from 2012 to 2021, as recorded in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). A univariate analysis of the cases was expressed in absolute and relative frequencies. The Joinpoint software was used to analyze the temporal trend of mortality. A total of 10,563 cases of schistosomiasis were recorded in Northeast Brazil, with males being the most affected (n=5,779; 54.7%), followed by mixed-race individuals (n=512; 70.3%), those with education levels between 1st and 4th grade of elementary school (n=1,646; 26.7%), and individuals aged 20 to 39 years (n=3,401; 32.2%). The intestinal form was the most prevalent (n=4,625; 75.1%), with a cure outcome in most cases (n=4,775; 82.0%). The state of Bahia recorded the highest number of cases (n=4,866; 42.1%). The study highlights that schistosomiasis remains a prevalent disease in the Northeast region, emphasizing the need for continuous health and environmental policies.
References
1. Leal Neto OB, et al. Análise espacial dos casos humanos de esquistossomose em uma comunidade horticultora da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2012;15(4):771–780. doi: 10.1590/S1415-790X2012000400009
2. Rocha TJM, et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. 2016;7(2):27-32.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Esquistossomose. [Internet]. 2022 [cited 2023 May 3]. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/e/esquistossomose
4. Costa CS, et al. Programa de Controle da Esquistossomose: avaliação da implantação em três municípios da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Saúde Debate. 2017;41:229-241.
5. Lima-Costa MF, Barreto SM. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol Serv Saúde. 2003;12(4):189-201.
6. IBGE. Cidades e estados. [Internet]. 2023 [cited 2023 May 3]. Available from: https://ibge.gov.br/cidades-e-estados/
7. Antunes JLF, Cardoso MRA. Uso da análise de séries temporais em estudos epidemiológicos. Epidemiol Serv Saúde. 2015;24:565–576. doi: 10.5123/S1679-4974201500030002
8. Resendes APC, Souza-Santos R, Barbosa CS. Internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose mansônica no Estado de Pernambuco, Brasil, 1992/2000. Cad Saúde Pública. 2005;21(5):1392-1401. doi: 10.1590/S0102-311X2005000500011
9. Assis MMA, Jesus WLA. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciênc Saúde Coletiva. 2012;17(11):2865-2875. doi: 10.1590/S1413-81232012001100002
10. Gomes ACL, Galindo JM, Lima NN, Silva EVG. Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiol Serv Saúde. 2016;25(2):243-250. doi: 10.5123/S1679-49742016000200003
11. Aureliano NOS, Santana NMC. Quem é pardo no nordeste brasileiro? Classificações de “Morenidade” e tensões raciais. Rev Maracanan. 2021;(27):94-117. doi: 10.12957/revmar.2021.53670
12. Barreto BL, Lobo CG. Aspectos epidemiológicos e distribuição de casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2017. Rev Enferm Contemp. 2021;10(1):111-118. doi:10.17267/2317-3378rec.v10i1.3642
13. Mazigo HD, et al. Epidemiology and control of human schistosomiasis in Tanzania. Parasit Vectors. 2012;5(274):1-20. doi: 10.1186/1756-3305-5-274
14. Sousa EA, Santos AMA, Jacinto PA. Efeitos da Educação Sobre a Saúde do Indivíduo: Uma Análise para a Região Nordeste do Brasil. Rev Econ Nordeste. 2012;44(4):911-930. doi: 10.61673/ren.2013.396
15. Menezes JA, et al. Fatores de risco peridomiciliares e conhecimento sobre leishmaniose visceral da população de Formiga, Minas Gerais. Rev Bras Epidemiol. 2016;19(2):362-374. doi: 10.1590/1980-5497201600020013
16. Kalinda C, Chimbari MJ, Mukaratirwa S. Schistosomiasis in Zambia: a systematic review of past and present experiences. Infect Dis Poverty. 2018;7(1):41-51.doi: 10.1186/s40249-018-0424-5
17. Rodrigues DO, Pereira LHS. Fatores socioambientais na epidemiologia da Esquistossomose no oeste da Bahia, Brasil. Singular Meio Ambiente e Agrárias. 2021;1(2):21-24. doi: 10.33911/singular-maa.v1i2.102
18. Brito MIBS, Oliveira ECA, Barbosa CS, Gomes ECS. Fatores associados às formas graves e aos óbitos por esquistossomose e aplicação do linkage probabilístico nas bases de dados, Pernambuco, 2007–2017. Rev Bras Epidemiol. 2023;26:1-9. doi: 10.1590/1980-549720230003.2
19. Hussen S, et al. Prevalence of Schistosoma mansoni infection in Ethiopia: a systematic review and meta-analysis. Trop Dis Travel Med Vaccines. 2021;7(4):1-12. doi: 10.1186/s40794-020-00127-x
20. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas. 4th ed. Brasília; 2014. 146 p.
21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 2nd ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
22. Alencar LMS. Esquistossomose mansônica em áreas focais no estado do Ceará de 1997 a 2007: epidemiologia, vigilância e controle de ações. [Dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2009. 97 p.
23. Barbosa FS, et al. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil: II. Estado do Rio Grande do Norte. Rev Soc Bras Med Trop. 1970;4(3):195-198.
24. Mendes RJA. Análise temporal e espacial da esquistossomose mansoni no estado do Maranhão no período de 2007 a 2016 [dissertação]. São Luís: Universidade Federal do Maranhão; 2019.
25. Araújo RF, et al. Impactos do programa controle da esquistossomose na Paraíba (PCE), no período de 2004 – 2014. Rev Interdisciplinar Saúde. 2020;7:834-845. doi: 10.35621/23587490.v7.n1.p834-845
26. Brasil. Governo do Estado de Sergipe. Secretaria de Estado da Saúde. Esquistossomose: Sergipe possui 51 municípios considerados endêmicos. [Internet]. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3wKAtj7.
27. Cruz JIN, Salazar GO, La Corte R. Retrocesso do Programa de Controle da Esquistossomose no estado de maior prevalência da doença no Brasil. Rev Pan-Amaz Saúde. 2020;11:1-9. doi: 10.5123/s2176-6223202000567
28. Jordão MCC, et al. Caracterização do perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Alagoas. Cad Grad - Ciênc Biol Saúde. 2014;2(2):175–188.
29. Sousa DGS. Ocorrência de Biomphalaria straminea em corpos hídricos do município de Picos, Piauí: Avaliação do risco de transmissão da esquistossomose mansoni [dissertação]. Teresina: Instituto Oswaldo Cruz; 2020.
30. Rollemberg CVV, et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose. Rev Soc Bras Med Trop. 2011;44(1). doi: 10.1590/S0037-86822011000100020
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Context and Health Journal

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
By publishing in Revista Contexto & Saúde, authors agree to the following terms:
The works are licensed under the Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) license, which allows:
Share — to copy and redistribute the material in any medium or format;
Adapt — to remix, transform, and build upon the material for any purpose, including commercial.
These permissions are irrevocable, provided that the following terms are respected:
Attribution — authors must be properly credited, with a link to the license and indication of any changes made.
No additional restrictions — no legal or technological measures may be applied that restrict the use permitted by the license.
Notes:
The license does not apply to elements in the public domain or covered by legal exceptions.
The license does not grant all rights necessary for specific uses (e.g., image rights, privacy, or moral rights).
The journal is not responsible for opinions expressed in the articles, which are the sole responsibility of the authors. The Editor, with the support of the Editorial Board, reserves the right to suggest or request modifications when necessary.
Only original scientific articles presenting research results of interest that have not been published or simultaneously submitted to another journal with the same objective will be accepted.
Mentions of trademarks or specific products are intended solely for identification purposes, without any promotional association by the authors or the journal.
License Agreement (for articles published from September 2025): Authors retain copyright over their article and grant Revista Contexto & Saúde the right of first publication.