ALTERAÇÕES ALIMENTARES E PONDERAIS DOS USUÁRIOS COM DEPRESSÃO DE UM CAPS DO NOROESTE GAÚCHO
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2016.31.43-55Palavras-chave:
Depressão. Fármacos. Alimentação.Resumo
O presente trabalho foi realizado com a finalidade de identificar mudanças de hábitos alimentares e de peso corporal relacionados à síndrome depressiva. O estudo foi desenvolvido através de entrevistas individuais, compostas por 17 perguntas, com pacientes em tratamento para a depressão frequentadoras de um Centro de Apoio Psicossocial de um município no noroeste do RS. Após a manifestação da doença, muitos abandonaram o hábito de ingerir alimentos saudáveis, aderiram ao consumo de doces, realizam poucas refeições diariamente e relataram alteração no peso corporal. Grande parte assumiu que frutas e verduras não fazem parte da sua dieta sistematicamente. Os fármacos mais utilizados são os ansiolíticos/hipnóticos e os antidepressivos ISCS. O ganho de peso pode estar relacionado ao consumo exagerado de alimentos hipercalóricos e à orexia. Já a perda de peso, à sonolência consequente ao uso de hipnótico/sedativo, menor tempo em atividade, e ao pequeno número de refeições feitas. A partir deste estudo podemos afirmar que o público acometido de síndrome depressiva em tratamento neste centro deste município, é, na sua imensa maioria, de mulheres. Há mudanças em relação à alimentação e peso nestes pacientes. No entanto, estas alterações são bastante distintas de um indivíduo para o outro: pode ser a diminuição do peso, que pode acarretar em subnutrição/desnutrição, ou o aumento do peso, que pode ocasionar sobrepeso/obesidade, causadores de inúmeras outras doenças crônicas.
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