Taxa de infecção urinária associada ao cateter vesical de demora em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.15292Palavras-chave:
Infecção Urinária, Prevenção, Controle de Infecção, Sonda de PermanênciaResumo
Objetivo: Identificar a taxa de infecção relacionada ao uso de cateter vesical de demora em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Método: Estudo transversal e retrospectivo em um hospital público de referência na região metropolitana de Pernambuco. Os dados foram analisados no software SPSS, versão 26, e foram geradas análises descritivas com valores médios, mínimo, máximo e desvio-padrão. Os dados coletados foram dados demográficos, idade e sexo, informações clínicas, inserção do CVD, duração, diagnóstico de ITU, uso de antimicrobianos, microrganismos e desfecho, que incluía alta, transferência ou óbito. Resultados: Foram avaliadas 192 fichas de notificação, entre essas, 71,88% utilizaram cateter vesical de demora por mais de 10 dias, com duração máxima de 106 dias. Durante a internação, 120 pacientes tiveram suspeita de infecção do trato urinário e realizaram exame de urocultura. O total de 61 pacientes (31,77%) foram diagnosticados com infecções relacionadas a cateteres vesicais de demora. O agente etiológico mais encontrado em análises laboratoriais foi Candida spp., seguido de Pseudomonas aeruginosa. Conclusão: Os resultados indicam uma alta frequência de infecções relacionadas a cateteres vesicais de demora em pacientes internados em UTI, tornando importante a implementação de medidas preventivas.
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