PARTO: Buscando uma Vivência Humanizada

Autores

  • Juliana Stefanello
  • Arlete Regina Roman Unijuí

DOI:

https://doi.org/10.21527/2176-7114.2005.08/09.75-84

Resumo

Buscando investigar quais os fatores que contribuem ou determinam para que o parto seja lembrado pela mulher como positivo ou negativo, e qual a concepção das mulheres acerca do nascimento de seus filhos, este estudo foi realizado em uma maternidade de médio porte do estado de Santa Catarina, reconhecida como modelo na qualidade assistencial e na humanização do atendimento ao binômio mãe e filho. Utilizou-se a abordagem qualitativa de pesquisa. Os dados foram coletados através da observação participante e entrevista semi-estruturada a onze puérperas. A análise dos dados seguiu as orientações metodológicas de Minayo (1999), da qual emergiram três temas, que retratam as concepções das mulheres sobre o processo de nascimento na vivência do parto: “O parto no imaginário feminino”; “Vivenciando o parto” e “O nascimento: um recomeço”. A dor como inerente ao parto é incorporada pelas mulheres sem ser questionada, entretanto,
existem técnicas e procedimentos que podem torná-lo   gratificante. Assim, lembramos que humanizar não é somente instituir ou abolir rotinas e procedimentos, mas, sobretudo, acolher, cuidar, escutar, comover-se e doar-se para proporcionar experiências prazerosas de parturição.

Biografia do Autor

Juliana Stefanello

Enfermeira, doutoranda do Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

Arlete Regina Roman, Unijuí

Enfermeira, orientadora, mestre em Enfermagem, docente do Departamento de Ciências da Saúde da Unijuí.

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Publicado

2013-06-05

Como Citar

Stefanello, J., & Roman, A. R. (2013). PARTO: Buscando uma Vivência Humanizada. Revista Contexto &Amp; Saúde, 5(08/09), 75–84. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2005.08/09.75-84