Perfil de pacientes que evoluíram com acidente vascular cerebral no pós-operatório de cirurgia cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13483Palavras-chave:
Fisioterapia, Cirurgia Cardíaca, Acidente Vascular CerebralResumo
Introdução: As complicações neurológicas representam importante agente de morbidade no período pós-operatório de cirurgia cardíaca. Por se tratar de um procedimento complexo, há grande importância do conhecimento do perfil clínico para elaborar medidas que diminuam o índice de morbidade e mortalidade em cirurgias cardíacas. Objetivo: Identificar fatores de risco e dados clínicos de pacientes que evoluíram para AVC no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) e troca valvar (TV). Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, analítico e documental. Foram incluídos pacientes com idade igual ou superior a 18 anos submetidos a CRM e TV com técnica convencional não pulsátil de circulação extracorpórea (CEC) em caráter eletivo, no período de janeiro a dezembro de 2017, que sobreviveram até a alta hospitalar e apresentaram como complicação neurológica o AVC no período pós-operatório. Discussão: Foram analisados os prontuários de 7 pacientes, com predomínio da cirurgia TV e sexo masculino. A idade média foi de 68,71 anos. Apresentam fatores de risco a doenças cardiovasculares: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e sedentarismo, idade avançada, fração de ejeção acima de >50%. Foram observadas alterações laboratoriais, dentre as quais elevação da glicose e hemoglobina e maior uso de noradrenalina. Dentre as complicações, a respiratória teve maior prevalência. Conclusão: Embora a CRM ter evolução diferente que TV, principalmente pelo uso de anticoagulante, apresentaram um perfil similar de maior complexidade. Foram expostos vários fatores de risco para doenças cardiovasculares, assim como um maior tempo de ventilação mecânica, maior uso de noradrenalina, alterações laboratoriais e complicações pós-operatórias associadas, em especial, às respiratórias.
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