Perfeccionismo estatal: un análisis crítico de John Rawls de la nueva teoría de la ley natural de John Finnis
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2023.21.12777Resumen
El propósito de este artículo es presentar el perfeccionismo estatal defendido por la tradición neoclásica del derecho natural,especialmente del filósofo analítico del derecho John Finnis. Tal teoría política argumentó que el Estado puede y debe intervenir
en la vida de sus ciudadanos a favor de una perspectiva de buena vida o florecimiento humano.
Sin embargo, como tema central, se cuestiona que, en una sociedad plural y democrática, supuestamente existe la indispensabilidad
de una acción estatal neutral, que no beneficia a los individuos en base a visiones de excelencia controvertidas y contradictorias.
Así, con el objetivo de escudriñar la demanda expuesta, en primer lugar se indaga en la concepción sustentada por John Rawls,
destacado defensor del antiperfeccionismo estatal en el siglo XX; luego, analiza el fundamento de la teoría política finlandesa
- comunidad, florecimiento y autoridad -; para que, finalmente, tras la crítica dirigida a los argumentos rawlsianos, la delimitación
del bien común político, como ámbito de acción estatal en la conducta de las personas, pueda emerger como una alternativa política perfeccionista.
Citas
AQUINO, Santo Tomás de. Summa Theologiae. Tradução Alexandre Corrêa. Caxias do Sul, RS: Sulina, 1980. Edição bilíngue (latim-português).
FINNIS, John. Aquinas: moral, political, and legal theory. New York: Oxford University Press, 1998.
FINNIS, John. Human Rights and Common Good. Oxford: Oxford University Press, 2011a.
FINNIS, John. Is natural law theory compatible with limited government? In: GEORGE, Robert P. (ed.). Natural law, Liberalism, and Morality. Clarendon Press: Oxford, 1996. p. 1-26.
FINNIS, John. Lei natural e direitos naturais. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2007.
FINNIS, John. Natural Law and Natural Rights. 2. ed. New York: Oxford University Press, 2011b.
FINNIS, John. Philosophy of Law. Oxford: Oxford University Press, 2011c.
FINNIS, John. Reason in action. Oxford: Oxford University Press, 2011d.
FINNIS, John; GRISEZ, Germain; BOYLE, Joseph. Practical Principles, Moral Truth and Ultimate Ends. Journal Articles, 1987.
GEORGE, Robert. Making men moral: civil liberties and public morality. Oxford: Clarendon Press, 1993.
MORRISON, Wayne. Filosofia do direito: dos gregos ao pós-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
NAGEL, Thomas. Rawls on justice. The Philosophical Review, v. 82, n. 2, p. 220-234, 1973.
RAWLS, John. Political liberalism. Columbia: Columbia University Press, 2005.
RAWLS, John. A theory of justice. Harvard: Harvard University Press, 1999.
RIKER, Dienny. A razão do casamento: uma reflexão filosófica a partir da lei natural. Brasília: Episteme, 2020.
REDONNET, Diego M. Serrano. Liberalismo, neutralidad estatal y perfeccionismo: Rawls y su crítica. Prudentia Iuris, n. 73, p. 117-144, 2012.
SOUZA, Elden; PINHEIRO, Victor. A interdependência entre democracia, bem comum e direitos humanos: contribuições jusnaturalistas. In: PINHEIRO, Victor Sales (org). A filosofia do direito natural de John Finnis: vol. 1: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020.
TOLLEFSEN, Christopher. Pure Perfectionism and the Limits of Paternalism. In: KEOWN, John; GEORGE, Robert P. (ed.). Reason, Morality, and Law: The Philosophy of John Finnis, 2013. p. 204.
TOLLEFSEN, Christopher. The new natural law theory. Lyceum, [S.l.], v. 10, n. 1, p. 1-17, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Direitos Humanos e Democracia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Ao publicar na Revista Direitos Humanos e Democracia, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença: Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Direitos Humanos e Democracia o direito de primeira publicação.










