Por que Reformar as Instituições?

Autores

  • José Francisco Dias da Costa Lyra

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2003.1.193-216

Resumo

O presente trabalho traz, inicialmente, uma incursão na questão da necessidade de reformar as instituições, notadamente o Estado, o qual não consegue atender às demandas da sociedade moderna, marcada pela sua complexidade. E isso é permeado pelas ondas que impulsionam as transformações sociais: crise do Estado, democratização, globalização e pós-modernidade. Num segundo momento aborda-se o surgimento da sociedade civil e terceiro setor como decorrência do processo de democratização, bem como da possibilidade de tal segmento social reformar as instituições, num contexto de uma democracia participativa, sendo que isso somente poderá ser alcançado com a própria democratização da sociedade civil, a fim de que, uma vez propiciando a participação ativa dos cidadãos e movimentos sociais de diversas matrizes, possa influenciar e participar do processo decisório das políticas públicas do Estado. O texto visa a demonstrar a possibilidade de a sociedade civil romper com o paradigma da democracia representativa, complementando-o com o da democracia participativa, o que amplia o espectro da tomada de decisão de políticas públicas.

Biografia do Autor

José Francisco Dias da Costa Lyra

Aluno do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania da Unijuí. Juiz de Direito da Comarca de Espumoso/RS.

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Publicado

2011-10-13

Como Citar

Lyra, J. F. D. da C. (2011). Por que Reformar as Instituições?. Desenvolvimento Em Questão, 1(1), 193–216. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2003.1.193-216

Edição

Seção

Artigos