Diferentes Modelos de Crescimento em Itaguaí-RJ, Brasil e Província de Imbabura, Equador

Autores

  • Lamounier Erthal Villela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Marcelo de Oliveira Vidal Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Cezar Augusto Miranda Guedes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Riyuzo Ikeda Junior EBAPE/FGV

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.42.72-98

Palavras-chave:

Desenvolvimento Territorial Sustentável, desterritorialização, cidadania deliberativa

Resumo

O presente estudo tem por objetivo avaliar as diferenças e contradições entre dois modelos de desenvolvimento em prática na América Latina e suas implicações territoriais. Para tal a pesquisa foi realizada a partir de indicadores de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) elaborados em síntese teórica centradas nas definições de cidadania deliberativa e do conceitual de coesão social, territorial, sustentabilidade, inclusão econômica e bem comum. Foi utilizada uma metodologia de comparação de indicadores de DTS obtidos por intermediação de pesquisa documental, telematizada e de campo, com entrevistas e imersão social. Os resultados e conclusões da pesquisa indicam diferenças significativas entre os modelos de desenvolvimento local.  O município de Itaguaí, situado na região metropolitana do Rio de Janeiro, recebe megaempreendimentos. Segundo a Federação das indústrias do estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), considerando sua concentração nesta unidade da federação brasileira, trata-se do maior volume de investimentos do mundo, apresentando assim uma lógica intensiva em capital e mercadocêntrica. Existe neste caso uma desterritorialização, como a situação da Ilha da Madeira, onde a colônia de pescadores vivencia os problemas ambientais que impactam negativamente a pesca e mesmo a manutenção de suas residências no local.  O caso da Província de Imbabura, no Equador, busca resgatar os conhecimentos locais e identitários em seu processo de desenvolvimento. O modelo de Imbabura no Equador é baseado no resgate dos conhecimentos locais, além da valorização de ativos específicos do território e da busca de participação cidadã.

Biografia do Autor

Lamounier Erthal Villela, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Economista, Doutor em Economia Aplicada (Paris III), Pós- Doutor em Adminstração Pública - FGV/EBAPE

Marcelo de Oliveira Vidal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Pos-doutorando PPGDT/UFRRJ, Doutor em Economia Política internacional IE/UFRJ, Mestre em Estudos Populacionais ENCE / IBGE. Graduado em Turismo pela UFJF.

Cezar Augusto Miranda Guedes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Econimista, Mestre em Engenharia de Produção (COPPE/UFRJ, 1983)  Doutor (EAESP/FGV, 1993e Pós-doutorado no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL, 2001)

Riyuzo Ikeda Junior, EBAPE/FGV

Mestrando em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas no PPGDT/UFRRJ; Assistente de Pesquisa no PEGS/EBAPE/FGV.

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Publicado

2017-12-29

Como Citar

Villela, L. E., Vidal, M. de O., Guedes, C. A. M., & Ikeda Junior, R. (2017). Diferentes Modelos de Crescimento em Itaguaí-RJ, Brasil e Província de Imbabura, Equador. Desenvolvimento Em Questão, 16(42), 72–98. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.42.72-98

Edição

Seção

Artigos