Gargalos à Expansão da Produção e Comercialização do Algodão Agroecológico: O Caso de uma Associação de Produtores Familiares no Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21527/2237-6453.2015.31.228--258Palavras-chave:
Algodão Agroecológico, Gargalos, Economia Solidária, Comércio Justo.Resumo
O objetivo deste estudo é identificar gargalos à expansão da produção e comercialização do algodão agroecológico produzido por agricultores familiares do Nordeste do Brasil integrantes da Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá – Ceará (Adec). Na realização do estudo observou-se a abordagem qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas e nas Web Pages de organizações envolvidas nessa atividade. Como principais resultados, o estudo mostra que os compradores de algodão agroecológico da ADEC são empresas que compõem a Rede Justa Trama e a Veja (empresa francesa que utiliza o produto para a produção de tênis e confecções com apelos de comércio justo). Há evidências de que a escala se constitua em um gargalo para a expansão da produção e comercialização deste produto. A regularidade da produção, na Adec, é fortemente influenciada pela rotatividade de agricultores na produção do algodão agroecológico, assim como por questões climáticas. Já a falta de formação de capital de giro seria um gargalo preponderante para o financiamento da produção. O preço, no momento do levantamento dos dados, era de R$ 25,00 por arroba e era válido desde 2006. Como principal contribuição o estudo evidencia a estratégia do Grupo de Agroecologia e Mercado, que se articula enquanto elemento inovador no que diz respeito à forma de organização da produção do algodão agroecológico e na formação de preços para o mesmo.
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