ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE UM CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO HOSPITALAR: IDENTIFICAÇÃO E RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2018.35.95-103Palavras-chave:
Bactérias. Esterilização. Infecção hospitalar. Resistência microbiana.Resumo
Devido a influência da contaminação de superfícies hospitalares na disseminação de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar, este estudo objetivou identificar a microbiota presente em superfícies hospitalares de um Centro de Material Esterilizado (CME) antes e depois da higienização, e avaliar a suscetibilidade das bactérias encontradas frente a antibióticos usados em tratamentos para infecções. As amostras foram coletadas em diferentes superfícies de um CME antes e após a higienização. Os microrganismos foram identificados e após o isolamento, foi realizado o teste de sensibilidade aos antimicrobianos pelo método de disco-difusão conforme padronização do Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). No total de 10 superfícies analisadas em cada momento, foram encontradas 10 cepas antes da higienização e 8 após (n=18). Acinetobacter baumannii foi o microrganismo mais frequente, representando 50% das cepas encontradas; seguido de Yersinia pseudotuberculosis 11,1% e Staphylococcus coagulase negativa (SCN) 11,1%. O teste de susceptibilidade a antimicrobianos foi realizado com as 18 cepas e todas apresentaram resistência a, no mínimo, um antibiótico. Diante dos resultados, concluiu-se que A. baumannii foi o patógeno encontrado com mais frequência, antes e depois da higienização. E os microrganismos que mais apresentaram resistência foram as cepas de A. baumannii, Proteus penneri e SCN, apresentando resistência a quatro antibióticos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.