PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UMA FACULDADE DE CAXIAS DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2019.36.46-52Palavras-chave:
Automedicação, Estudantes de Enfermagem, Autocuidado.Resumo
O objetivo deste estudo é verificar a utilização e a prevalência da automedicação nos acadêmicos de Enfermagem. Trata-se de uma pesquisa quantitativa exploratória. Participaram da pesquisa 45 alunos de uma Instituição de Ensino Superior em Caxias do Sul-RS. As informações foram coletadas por meio de questionário com perguntas fechadas, sendo submetido à análise de conteúdo. A pesquisa ocorreu em conformidade com as Diretrizes e Normas Regulamentadas de Pesquisa envolvendo Seres Humanos, do Conselho Nacional de Saúde, dispostas na Resolução nº 466/2012. A coleta de dados teve início após a autorização da instituição cenário do estudo e a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Associação Cultural e Científica Nossa Senhora de Fátima. Verificou-se que 100% dos estudantes utilizam ou já utilizaram medicação sem prescrição médica. Ao se automedicarem, os acadêmicos baseiam-se em conhecimento próprio e nos profissionais que trabalham nas farmácias. A cefaleia foi o sintoma mais comum para a prática da automedicação, sendo o paracetamol o fármaco mais consumido. O índice de automedicação após o início da graduação não atingiu a metade dos acadêmicos que utilizaram menos medicação sem prescrição médica, fazendo com que se perceba que o conhecimento não influenciou significativamente no resultado. Pela sobrecarga de trabalho, estresse, múltiplas tarefas, o consumo por conta própria torna - se uma atividade prática e cômoda. Os resultados encontrados reforçam a necessidade de conscientização dos acadêmicos de Enfermagem quanto ao uso racional de medicamentos, de forma que os mesmos informem as pessoas de seu convívio quanto aos riscos da automedicação.
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