AVALIAÇÃO DA XEROSTOMIA EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO SUBMETIDOS AO TRATAMENTO RADIOTERÁPICO
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2017.32.5-14Palavras-chave:
Câncer. Radioterapia. Xerostomia. Qualidade de vida.Resumo
Objetivo: Avaliar a relação entre a xerostomia e a qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos ao tratamento radioterápico. Metodologia: Estudo prospectivo do tipo caso controle, desenvolvido no Hospital Ophir Loyola, com amostra constituída de 20 pacientes. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, antes e após a radioterapia, com aplicação de um formulário próprio, questionário QLQ-H&N35 e a aplicação da sialometria espontânea. Para análise dos dados, utilizou-se o Microsoft Office Excel 2010 e o programa Bioestat 5.4. Resultados: Alta prevalência do gênero masculino (85%), grupo etário de 51 a 70 anos (40%) e CID 10 mais frequente C 32 (55%). Destacou-se o não uso de prótese dentária (60%), o tabagismo (85%) e o etilismo (95%). Houve predominância de tratamento com objetivo radical (85%), com 2Gy de dose fração de radiação (80%) e terapia concomitante de quimioterapia (60%) com o uso de cisplatina (100%). Observou-se que a prevalência de xerostomia após a radioterapia foi de 100%. Os escores do EORTC H&N35 medidos antes da radioterapia variaram de 40 a 90 pontos e após de 50 a 100 pontos. Conclusão: Após a radioterapia, constatou-se redução do fluxo salivar, aumento da prevalência da xerostomia e a piora da qualidade de vida.
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