DOAÇÃO SANGUÍNEA TOTAL: A RESPONSABILIDADE DO DOADOR E OS ASPECTOS DA TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2017.33.231-242Palavras-chave:
Doadores de sangue, Segurança do sangue, Medicina Transfusional.Resumo
A transfusão sanguínea é uma terapia importante e vital para diversos indivíduos, visto que o sangue é um tecido singular que não pode ser substituído por outra substância, entretanto a doação sanguínea voluntária é a única fonte de provimento. Embora a hemoterapia seja indispensável em alguns casos clínicos e o Brasil seja considerado um país de cobertura sorológica universal, o receptor do sangue ainda está sujeito a riscos de contaminação por doenças infectocontagiosas transmissíveis via transfusional. Para garantir maior adesão à doação e segurança na transfusão, além de incentivar mais candidatos a doarem sangue é imprescindível reavaliar e aprimorar as práticas transfusionais. Assim, este estudo objetivou investigar o conhecimento sobre a relevância da doação de hemocomponentes, dos processos adotados como medida de segurança transfusional até a destinação do sangue a um receptor. Para tanto, participaram da pesquisa 45 acadêmicos do 2° ano de Fisioterapia da Universidade Paranaense, Toledo-PR, população composta por 3 homens e 42 mulheres, com média de idade de 20,3 (±3,4) anos, voluntários, que responderam a um questionário objetivo voltado à investigação do conhecimento sobre o ato da doação sanguínea total. Os resultados evidenciaram 28,9% doadores, maioria (38,5%) sem frequência determinada, 76,9% relataram estar conscientes sobre a ação, e 75% descreveram-se como bons conhecedores do assunto, embora algumas evidências tenham mostrado o contrário. Assim, foi possível concluir que o tema pesquisado deve ser discutido em estudos posteriores e que ainda são necessárias ações para esclarecimento da população sobre ato de doação, garantido, assim, mais segurança e eficácia.
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