IMPACTO DE GRUPOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA QUALIDADE DE VIDA DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2018.35.42-49Palavras-chave:
Qualidade de vida, educação para a saúde, WHOQOL-bref, Hipertensão, Diabetes Mellitus.Resumo
Avaliou-se o impacto dos grupos de educação em saúde na qualidade de vida de pacientes hipertensos e diabéticos. Este estudo foi composto por pacientes hipertensos e diabéticos da cidade de Santo Ângelo-RS, participantes de grupos de educação em saúde realizados por bolsistas do projeto PET/Vigilância em Saúde da Universidade Regional Integrada de Santo Ângelo-RS. A coleta de dados ocorreu por meio do questionário sócio demográfico e questionário padronizado de qualidade de vida chamado WHOQOL-bref, aplicados no início da realização dos grupos (até o terceiro encontro) e, após 6 meses de realização dos mesmos. Os dados foram analisados estatisticamente, através do Teste não-paramétrico de Wilcoxon. Foram entrevistados 9 indivíduos, sendo 66,7% do sexo masculino, com idade acima dos 51 anos e escolaridade com predomínio entre a 5º-8º série (44,44%). Cerca de 55,55% eram hipertensos e diabéticos e usavam preferencialmente o SUS (77,77%) como local de controle de suas patologias. Em relação aos domínios do WHOQOL-bref, o domínio psicológico apresentou mudança (p=0,041), sendo esta negativa, após as atividades de educação em saúde. De acordo com os resultados, observou-se que as atividades de educação em saúde não provocaram mudanças significantes, exceto no domínio psicológico que apresentou mudança negativa, esta falta de modificações pode ser devido a alguns fatores como período relativamente curto de trabalho, baixa escolaridade e faixa etária elevada do grupo. Mesmo assim, observou-se que, no geral, os indivíduos avaliados apresentaram uma percepção positiva em relação a sua qualidade de vida.
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