O MESILATO DE IMATINIBE COMO TRATAMENTO PARA INIBIR A PROLIFERAÇÃO DAS CÉLULAS NEOPLÁSICAS EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA.
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2016.30.64-76Palavras-chave:
Leucemia. Leucemia Mieloide Crônica. Mesilato de Imatinibe. Glivec. BCR/ABL positivo.Resumo
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa crônica caracterizada por uma translocação equilibrada entre os cromossomos 9 e 22, que envolve a fusão dos genes BCR/ABL, sendo este rearranjo conhecido como o cromossomo Filadélfia (Ph). É uma neoplasia com incidência de 1-2 casos por 100.000 adultos, e é responsável por 15% de todas as leucemias. Esta doença progride através de três fases: fase inicial crônica (FC), fase acelerada (FA) e fase final chamada de crise blástica (CB). Atualmente, existem várias estratégias de tratamento adotadas para a LMC Ph+, dentre eles transplante de células tronco, utilização de bussulfano, hidroxiuréia, IFN-α e inibidores da tirosino quinase (imatinibe, nilotinib, dasatinib e busotinib). O mesilato de imatinibe é um inibidor de primeira geração capaz de inibir a proliferação das células de diferentes linhagens da LMC e das células progenitoras hematopoiéticas. Essa droga tem mostrado boa eficácia em todas as fases da doença, particularmente nos pacientes com diagnóstico recente de LMC em fase crônica. Os inibidores de segunda geração mostram-se eficazes e seguros no tratamento em todas as fases, nos pacientes que falharam com a terapia do imatinibe. No presente artigo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica com material indexado, publicado a partir do ano 2000. As opções terapêuticas para pacientes com LMC recentemente diagnosticados continuam a evoluir.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.