POTENCIAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PRESCRIÇÕES ORIUNDAS DO HOSPITAL MUNICIPAL E PRONTO SOCORRO DE BARRA DO GARÇAS/MT
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2016.31.128-138Palavras-chave:
Avaliação. Prescrições. Interações de Medicamentos.Resumo
A farmacoterapia é amplamente utilizada no tratamento de patologias, sendo responsável pela melhoria da qualidade e expectativa de vida da população, porém, a ocorrência de interações medicamentosas (IM) é recorrente e tem comprometido os resultados da terapia medicamentosa. Este trabalho objetivou detectar e analisar a ocorrência de potenciais IM em prescrições de pacientes atendidos no Hospital Municipal e Pronto Socorro de Barra do Garças/MT. A amostra estudada compreendeu 220 prescrições sendo 90 dos setores de pronto atendimento e 130 da enfermaria. As potenciais IM foram classificadas de acordo com a severidade, baseando-se no banco de dados MICROMEDEX® Thomson Midromedex® Health Series e no Guia de Interações Medicamentosas da Universidade Federal de Goiás, em maior (2,44%), moderada (76,83%) e menor (20,73%). Este estudo revelou um alto índice de potenciais IM sendo 19 (21,11%) encontradas nas prescrições dos setores de pronto atendimento e 63 (48,46%) na enfermaria. Constatou-se que quanto maior o número de medicamentos prescritos, maior a possibilidade de ocorrer IM que podem comprometer a segurança do paciente. Assim, fica evidente a relevância do tema e a necessidade de se avaliar e monitorar a terapêutica medicamentosa, no sentido de prevenir e diminuir efeitos adversos resultando em tratamentos mais efetivos, menor número possível de complicações, menor tempo de internação e consequente diminuição dos custos na rede pública de saúde.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.