Acurácia da escala Bedside Pews para determinação do agravamento clínico na admissão de pacientes pediátricos
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2025.50.14888Palavras-chave:
Serviço hospitalar de admissão de pacientes, Saúde da criança, Segurança do paciente, Enfermagem pediátrica, Escore de alerta precoceResumo
Objetivo: Avaliar a acurácia da Bedside PEWS para determinação do agravamento clínico de pacientes pediátricos durante a admissão. Método: Estudo transversal e retrospectivo. Amostra de 591 prontuários de crianças admitidas em emergência pediátrica, entre janeiro e dezembro de 2018. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial. Para cada ponto de corte da Bedside PEWS foram estimados sensibilidade e especificidade, tomando-se como desfecho a transferência para terapia intensiva, e uma curva receiver operating characteristic (ROC) foi construída com estes valores. Resultados: Na admissão na emergência, para PEWS>4, a acurácia da curva ROC foi 76,9%, sensibilidade 59,1% e especificidade 78,0% (p<0,001). Na transferência da emergência, para PEWS>5, a acurácia da curva ROC foi 87,4%, com sensibilidade 72,6% e especificidade 94,3% (p<0,001). Conclusões: A Bedside PEWS é uma ferramenta válida na avaliação de agravamento clínico em crianças, tendo como melhor indicador PEWS≥5.
Referências
1. American Academy of Pediatrics Committee on Pediatric Emergency Medicine, American College of Emergency Physicians, Pediatric Emergency Medicine Committee, Emergency Nurses Association Pediatric Committee. Handoffs: transitions of care for children in the emergency department. Pediatrics. 2016;138(5), e20162680. DOI: 10.1542/peds.2016-2680
2. Miranda JOF, Camargo CL, Nascimento SCL, Portela DS, Monaghan A. Accuracy of a pediatric early warning score in the recognition of clinical deterioration. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 2017; 25:e2912. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1733.2912
3. Miranda JOF, Camargo CL, Nascimento Sobrinho CL, Oliveira TL, Matos ACGT, Portela DS. Reproducibility and applicability of a pediatric score of clinical deterioration warning. REME – Rev Min Enferm. 2019[cited ];23:e-1156. Available from: DOI: 10.5935/1415-2762.20190003.
4. Miranda JOF, Camargo CL, Nascimento SCL, Portela DS, Pinho PS, Oliveira TL. Factors associated with the clinical deterioration recognized by an early warning pediatric score. Texto Contexto Enfermagem [Internet]. 2020; 29:e20180348. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0348
5. Parshuram CS, Hutchison J, Middaugh K. Development and initial validation of the Bedside Paediatric Early Warning System score. Crit Care. 2009;13(4):R135. doi: 10.1186/cc7998
6. Adherence to the bedside paediatric early warning system (BedsidePEWS) in a pediatric tertiary care hospital. Gawronski et al. BMC Health Services Research (2021) 21:852 https://doi.org/10.1186/s12913-021-06809-2
7. Oliveira ALG, Silvino ZR, Souza CJ. Translation of knowledge in the Implementation of the nursing process in a neonatal unit Traducción de conocimientos en la implementación del proceso de enfermería en una unidad neonatal. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, e23110817263, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17263
8. Silva MF, Anders JC, Rocha PK, Silva MOV, Souza S, Carneiro ES. Transfer between hospital units: implications of communication on pediatric patient safety. Revista de enfermagem UFPE online. 2017;11(10):3813-20. DOI: 10.5205/reuol.12834-30982-1-SM.1110201715
9. Wooldridge AR, Carayon P, Hoonakker P, Hose BZ, Ross J, Kohler JE et al. Complexity of the pediatric trauma care process: implications for multi-level awareness. Cognition, Technology & Work 2019; 21(3):397-416. doi: 10.1007/s10111-018-0520-0
10. Rodríguez-Acelas AL, Cañon-Montañez W. Contributions of healt scales as tools that influence decisions in patient care. Rev Cuid. 2018; 9(1): 1949-60. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v9i1.498
11. Fuijkschot J et al. Validation of a Paediatric Early Warning Score: first results and implications of usage. Eur. J. Pediatr, 2015;174(1):15-21. doi: 10.1007/s00431-014-2357-8.
12. Volpatto BM, Wegner W, Gerhardt LM, Pedro ENR, Cruz SS, Bandeira LEB. Medication erros in pediatrics and prevention strategies:integrative review. Cogitare Enferm. 2017;22(1): e45132. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i1.45132
13. D’Errico et al. Medication Errors in Pediatrics. Frontiers in Medicine. January 2022. Volume 8. https://doi.org/10.3389/fmed.2021.814100
14. Pereira FS, Silveira MS, Hoffmann LM, Peres MA, Breigeiron MK, Wegner W. Perception of the multidisciplinar team regarding pediatric patient safety in critical áreas. Rev. Enferm. UFSM, Santa Maria, v11, e42: p. 1-20, 2021. DOI: 10.5902/2179769255250
15. Mcelroy T, Swarts EN, Hassani K, Waibel S, Tuff Y, Marshall C et al. Implementation study of a 5-component pediatric early warning system (PEWS) in an emergency department in British Columbia, Canada, to inform provincial scale up. Bmc Emergency Medicine. 2019; 19(1): 1-14. doi: 10.1186/s12873-019-0287-5.
16. Dias FLT, Mendonça FD, Pinto GM, Borges ISC, Oliveira SV. Doenças respiratórias no Triângulo Mineiro: Análise epidemiológica e projetiva com a pandemia de COVID-19. J Health Biol Sci. 2020 J; 8(1):1-6. doi: 10.12662/2317-3219jhbs.v8i1.3206.p1-6.2020
17. Amthauer C, Cunha MLC. Manchester Triage System: main flowcharts, discriminators and outcomes of a pediatric emergency care. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2016; 24: e2779. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1078.2779
18. Passos SD, Maziero FF, Antoniassi DQ, Souza LT, Felix AF, Dotta E et al. Acute respiratory diseases in Brazilian children: are caregivers able to detect the first warning signs?. Rev. Paul. Pediat. 2018; 36(1): 3-9. https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2018;36;1;00008
19. Lovie-Toon YG, Chang AB, Newcombe PA, Vagenas D, Anderson-James S, Drescher BJ et al. Longitudinal study of quality of life among children with acute respiratory infection and cough. Quali. Life Res. 2018; 27(4): 891-903. doi: 10.1007/s11136-017-1779-y.
20. Paixão TCR, Campanharo CRV, Lopes MCBT, Okuno MFP, Batista REA. Nursing sizing in the emergency room of a teaching hospital. Rev. esc. enferm. USP online. 2015; 49(3): 481-487. DOI: 10.1590/S0080-623420150000300017
21. Zambonin F, Lima KLB, Brito AR, Brito TB, Amorim RF, Caldart RV. Classification of emergency patients according to their dependency on nursing. Rev enferm UFPE on line. 2019; 13(4): 1133-1141. DOI: 10.5205/1981-8963-v13i04a236792p1133-1141-2019
22. Mendonça, JG, Guimarães MJB, Mendonça VG, Portugal JL, Mendonça CG. Profile of hospitalizations in Pediatric Intensive Care Units of the Brazilian Unified Health System in the state of Pernambuco, Brazil. Ciênc. Saúde Coletiva. 2019; 24(3): 907-916. https://doi.org/10.1590/1413-81232018243.02152017
23. Parshuram CS et al. Multicentre validation of the bedside paediatric early warning system score: a severity of illness score to detect evolving critical illness in hospitalised children. Crit Care. 2011; 15(4):R184. doi: 10.1186/cc10337
24. Seiger N, Maconochie I, Oostenbrink R, Moll HA. Validity of different pediatric early warning scores in the emergency department. Pediatrics. 2013; 132(4): 841-850. doi: 10.1542/peds.2012-3594.
25. Lambert V, Matthews A, MacDonell R, Fitzsimons J. Paediatric early warning systems for detecting and responding to clinical deterioration in children: a systematic review. BMJ Open. [online]. 2017; 7(3): e014497. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2016-014497
26. Trubey R et al. Validity and effectiveness of paediatric early warning systems and track and trigger tools for identifying and reducing clinical deterioration in hospitalised children: a systematic review. Bmj Open. 2019; 9(5): e022105. doi: 10.1136/bmjopen-2018-022105
27. Corfield F, Langdon D. A Systematic Review and Meta-Analysis of the Brief Cognitive Assessment for Multiple Sclerosis (BICAMS). Neurol Ther. 2018; 7(2): 287-306. doi: 10.1007/s40120-018-0102-3
28. 11 Fuijkschot J et al. Validation of a Paediatric Early Warning Score: first results and implications of usage. Eur. J. Pediatr, 2015;174(1):15-21. doi: 10.1007/s00431-014-2357-8.
29. Borsa JC, Damásio BF, Bandeira DR. Cross-Cultural Adaptation and Validation of Psychological Instruments: Some Considerations. Paidéia. 2012; 22(53): 423-432. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
30. Lino CRM, Bruggemann OM, Souza ML, Barbosa SFF, Santos EKA. The Cross-cultural adaptation of research instruments, conducted by nurses in Brazil: an integrative review. Texto Contexto – enferm [online]. 2018; 26(4): e1730017. http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072017001730017
31. Lucena AF, Bavaresco T, Menegon DB, Schneider SMB, Medeiros RM, Souza CMB. Laser in wounds translation of knowledge to na effective and innovation practive in nursing. Rev Gaúcha Enferm. 2021;42:e20200396. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2021.20200396
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Contexto & Saúde

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.