Indicadores de estresse, depressão e qualidade de vida em pessoas com deficiência sem vínculo de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13491Palavras-chave:
Estresse, Depressão, Qualidade de Vida, Mercado de Trabalho, Pessoa com DeficiênciaResumo
Introdução: A Lei de Cotas ampliou a inserção de pessoas com deficiência (PCD) no mercado de trabalho, todavia são muitos os desafios para a garantia dos direitos desta população. Capacitações e encaminhamentos ao trabalho são realizados por instituições de reabilitação e assistência social para que ocorra a inserção no trabalho das PCDs que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Há, contudo, falta de iniciativa de algumas PCDs e seus familiares, por desinformação ou medo da perda do BPC. Objetivos: investigar o estresse, depressão e qualidade de vida das PCDs que recebem o BPC e identificar seu interesse pelo mercado de trabalho. Participantes: 16 beneficiários adultos. Procedimentos: aplicação individual de Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, Escala Baptista de Depressão, Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL-bref) e questionário sociodemográfico. Resultados: 75% da amostra apresentou estresse; 37,5% sintomatologia para depressão leve ou moderada; PCD visual com piores índices de qualidade de vida para os domínios físico, meio ambiente e relações sociais e PCD intelectual com índices ruins nos domínios psicológico e relações sociais. Conclusão: estresse, depressão e qualidade de vida não representaram
uma limitação para interesse laboral, no entanto algumas PCDs e seus familiares temem a perda do benefício, pois o BPC, muitas vezes, é a única renda recebida. Há necessidade de intervenção junto as PCDs e famílias, com políticas públicas buscando melhorias das condições apontadas, por meio da informação e estímulo à inserção no trabalho.
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