Distribuição de leitos e impactos socioeconômicos da Covid-19 na região funcional 7, RS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13490Palavras-chave:
COVID-19, leitos, ventilação mecânica, impactos socioeconômicosResumo
Objetivo: O objetivo deste artigo é verificar a situação da distribuição de hospitais, da oferta de leitos hospitalares e ventilação mecânica nos municípios da Região Funcional 7 (RF-7) do Rio Grande do Sul (Brasil) e inferir possíveis impactos socioeconômicos da nova Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) - Coronavírus, conhecida como COVID-19. Métodos: utilizaram-se dados do DATASUS de maio de 2020, para a disponibilidade de acesso hospitalar e equipamentos, os dados do IBGE para distribuição etária e população. Para inferir os impactos socioeconômicos, utilizaram-se o número de casos de coronavírus e número de casos por cada cem mil para a data de 11 de julho de 2020 como variáveis dependentes e, para covariáveis as informações do Censo de 2010 dos constructos Demografia e Saúde, Educação, Habitação, Renda, Trabalho e Vulnerabilidade. Resultados: evidencia-se que muitos munícipes dependem de deslocamentos para os atendimentos das unidades hospitalares, bem como nos municípios menores é que existe maior percentual de população idosa na relação com a população total. Pelas regressões estimadas, pode-se inferir que os fatores socioeconômicos associados com a disseminação do vírus tendem a afetar, de forma mais intensa, os Coredes Celeiro e Missões; e que as dimensões Educação, Habitação, Renda e Trabalho possuem variáveis que impactam diretamente na evolução da pandemia na região. Conclusões: a crise de saúde evidenciada pela pandemia impõe desafios aos agentes públicos, portanto para seu enfrentamento são necessárias estratégias que levem em conta a capacidade regional de atendimento do sistema de saúde e as diferenças socioeconômicas locais, fatores que podem estar estimulando o avanço da COVID-19.
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