Exercício físico, sedentarismo e bem-estar dos/as estudantes universitários/as portugueses/as
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13371Palavras-chave:
ensino superior, satisfação com a vida, felicidade, atividade físicaResumo
A atividade física é considerada um comportamento de saúde positiva, sendo amplamente reconhecida a influência do exercício físico no bem-estar e qualidade de vida dos/as estudantes universitários/as. Os estilos de vida adquiridos durante o período acadêmico são passíveis de se manter ao longo da vida desse estudantes. O objetivo deste estudo foi explorar a relação entre a prática de exercício físico, o comportamento sedentário e o bem-estar de estudantes de uma universidade do norte de Portugal. Neste estudo, de carácter transversal, participaram 840 estudantes (55.4% pertencentes ao sexo feminino). A recolha de dados foi realizada por questionário validado e autoadministrado, composto pelo Godin Leisure-Time Exercise Questionnaire, para medir a prática de exercício físico, ao qual se acrescentou um item relativo ao comportamento sedentário, e pela Well-being Health Perception Scale (WbHPS) para medir o bem-estar. A prática de exercício físico, o bem-estar e a percepção de saúde encontram-se correlacionados, indicando que os/as estudantes sedentários/as revelaram um menor nível de bem-estar e percepção de saúde. Os itens que mais contribuem para os baixos escores da escala em universitários/as sedentários/as são a perceção de saúde e a satisfação com a forma física. Este estudo destaca a importância da prática de exercício físico na promoção do bem-estar dos/as estudantes, evidenciando que as instituições de Ensino Superior não se devem limitar ao desenvolvimento de competências profissionais, mas incluir estratégias que promovam o desenvolvimento holístico, incluindo a prática de exercício físico.
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