Saúde e sexualidade: abordagens contemporâneas no ensino
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13316Palavras-chave:
Currículo;, Ensino Fundamental;, Educação para a saúde;, Sexualidade;, BNCC;Resumo
Este artigo discute o ensino e a docência em relação à saúde e à sexualidade a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017, para orientar a reestruturação dos currículos das escolas brasileiras. Educar para a saúde vai além da adoção de práticas saudáveis, e educar para a sexualidade implica enfrentar preconceitos arraigados em princípios morais e religiosos que se tornam empecilhos para a formação humana fundamentada na ética e na liberdade. O objetivo é analisar como a BNCC está contemplando as temáticas saúde e sexualidade no Ensino Fundamental, a fim de problematizar a docência que se faz necessária para ir além da perspectiva biológica em direção às questões culturais e sociais imbricadas nessas temáticas. Trata-se de um estudo qualitativo, e utiliza-se da Análise de conteúdo sobre a BNCC, constituindo um corpus de análise organizado segundo as categorias a priori: a educação para a saúde e a educação sexual. Os resultados mostram que a educação para a saúde está presente nas competências gerais e nas habilidades de três componentes curriculares. Já a temática sexualidade surge só no 8º ano, no ensino de Ciências, e somente uma habilidade aborda a sexualidade sob os aspectos culturais e sociais. As conclusões indicam que o documento trata com relevância a saúde sob a perspectiva de promoção da saúde individual e coletiva, enquanto a sexualidade fica limitada e restrita, caracterizada por uma visão biológica. Isso amplia o desafio da formação de professores e a construção de currículos contemporâneos.
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