Conhecimentos, atitudes e consumo de drogas ilícitas pelos/as estudantes do ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2022.46.13314Palavras-chave:
ensino superior;, comportamentos;, drogas ilícitas;, substâncias psicoativas;Resumo
O problema do consumo de substâncias psicoativas ilícitas por estudantes no Ensino Superior não é novo, e é nesta faixa etária que se continua a registar a maior prevalência de consumo destas substâncias. Neste sentido, o objetivo deste estudo visa a relacionar os conhecimentos, as atitudes e o consumo de drogas ilícitas dos/as estudantes universitários/as de uma universidade pública do norte de Portugal. Trata-se de um estudo de caráter transversal com uma amostra representativa de 840 estudantes universitários/as, estratificada em razão da área científica e do ano de estudo. Utilizou-se um inquérito por questionário validado e composto por variáveis independentes: sociodemográficas, itens sobre conhecimentos e atitudes ante o consumo deste tipo de drogas e variáveis dependentes: consumo de drogas ilícitas (marijuana, cocaína e alucinógenos). Os resultados mostraram que 22.2% dos/as estudantes consumiram pelo menos uma das drogas ilícitas listadas nos últimos 12 meses, sendo a marijuana a mais consumida. Os/as estudantes inquiridos/as revelaram um nível de conhecimentos moderado e concordaram que a experimentação de drogas ilícitas se deve à curiosidade, à influência de amigos/as e, por último, a problemas emocionais. Os conhecimentos acerca das drogas ilícitas apresentaram uma correlação positiva ante o consumo de drogas. As conclusões deste estudo evidenciam a importância de se continuar a investir em ações que promovam o desenvolvimento de competências pessoais e sociais que previnam a influência de pares.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Contexto & Saúde

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista Contexto & Saúde, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença (para artigos publicados a partir de setembro/2025): Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem à Revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.