EXPERIÊNCIAS DE RECONHECIMENTO INTERSUBJETIVO E JUSTIÇA RESTAURATIVA
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2015.5.133-157Resumo
Este artigo apresenta um estudo sobre a Justiça Restaurativa como uma forma pacífica e dialógica de resolução de conflitos envolvendo adolescentes. De modo mais específico, traz resultados de uma investigação sociológica de modalidade qualitativa realizada no ano de 2011 que pesquisou através de análise de documentos, observações participantes e entrevistas a implementação de um projeto de Justiça Juvenil Restaurativa na Comunidade em sua relação com a comunidade local. Para embasar a discussão teoricamente, apresenta como proposta compreender esta experiência de justiça percorrendo o referencial teórico proposto por Honneth (2003) sobre a construção da identidade através do reconhecimento intersubjetivo. Este está inscrito na experiência do amor, no reconhecimento jurídico e na vivência da solidariedade (Honneth, 2003). Verificou-se que o projeto proporcionou com que os participantes fossem contemplados com maior grau de sentimentos de autorespeito, autoestima e autoconfiança, o que não se percebe em processos tradicionais e essencialmente repressores de justiça. Assim, os participantes experimentaram uma forma de resolver seus conflitos tendo a sua dignidade preservada em todo o processo e puderam, através da Justiça Restaurativa, ter a satisfação de perceberem-se enquanto sujeitos nas praticas de justiça.Downloads
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