Contribuições da ciência logosófica para o mundo digital
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2025.25.16253Palabras clave:
Direitos Humanos , Educação Jurídica, Mídias Digitais , Políticas Públicas , RaumsolResumen
O objetivo deste artigo é pesquisar as contribuições da Ciência Logosófica para o mundo digital. O problema de pesquisa é: quais contribuições a Ciência Logosófica pode fornecer ao uso das mídias digitais? A pesquisa desenvolve-se em quatro seções. A primeira aborda os impactos das revoluções industriais nos direitos humanos, com ênfase nas novas tecnologias da informação e comunicação. Na segunda, compreendem-se aspectos do uso de algoritmos de Inteligência artificial (IA), com destaque nas tecnologias machine learning e deep learning e seus impactos nos direitos humanos. Na terceira, a Logosofia é apresentada como ciência latino-americana, ressaltando aspectos do conhecimento de si mesmo, que incluem a formação integral do ser humano. A 4ª seção explora a aplicação de conhecimentos logosóficos no contexto das mídias digitais, com ênfase nos conceitos de sistema mental, faculdades da mente e pensamentos. O método utilizado é dedutivo, com procedimento monográfico e pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a Logosofia contribui para o aprimoramento da vida nas plataformas digitais, auxiliando outras ciências no desenvolvimento e concretização dos direitos humanos.
Citas
BEDIN, G. A.; LEVES, A. M. P.; MARCHT, L. M. Os sistemas de armas autônomas e o direito internacional: uma análise da guerra e das implicações do uso da inteligência artificial. Direito Público, [S. l.], v. 18, n. 100, 2022. DOI: 10.11117/rdp.v18i100.6000. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/6000. Acesso em: 1º nov. 2024.
BOETTCHER, M. Revolução Industrial – um pouco de história da Indústria 1.0 até a Indústria 4.0. Linkedin. 26 nov. 2015. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/revolu%C3%A7%C3%A3o-industrial-um-pouco-de-hist%C3%B3ria-da-10-at%C3%A9-boettcher. Acesso em: 1º nov. 2024.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6. ed. Tradução Roneide Venancio Majer com a colaboração de Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 2002. Vol. 1.
CHERBELE, Elisa de Lima. A lesão a direitos da personalidade no mundo cibernético: metaverso e danos morais. Ratio Juris – Revista Eletrônica da Graduação da Faculdade de Direito do Sul de Minas, v. 5, n. 2, p. 138, jul./dez. 2022. Acesso em: 1º nov. 2024.
CONCI, L. G. A.; MAIA LOPES, J. G. Processos de escolha política, mediação anti-democrática e ambientes digitais. Direito Público, [S. l.], v. 18, n. 99, 2021. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/5743. Acesso em: 1º nov. 2024.
DOMINGOS, Pedro. O algoritmo mestre. São Paulo: Novatec, 2017.
ELIAS, Paulo Sá. Algoritmos, inteligência artificial e o direito. São Paulo: Revide, 2017. Disponível em: http://www.direitodainformatica.com.br/?p=1969. Acesso em: 1º nov. 2024.
FLORIDI, L. The Ethics of Information. Oxford: Oxford University Press, 2013.
FOER, Franklin. O mundo que não pensa: a humanidade diante do perigo real da extinção do homo sapiens. Tradução Debora Fleck. Rio de Janeiro: Leya, 2018.
FORNASIER, M. de O. De Sophia à inteligência artificial geral: antropomorfismo e consciência no estado da arte atual da tecnologia. Revista Direitos Humanos e Democracia, [S. l.], v. 12, n. 23, p. e15909, 2024. DOI: 10.21527/2317-5389.2024.23.15909. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/15909. Acesso em: 1º nov. 2024.
FORNASIER, M. de O.; SPINATO, T. P.; RIBEIRO, F. L. Cyberbullying: intimidação sistemática, constrangimento virtual e consequências jurídicas. Revista Direitos Humanos e Democracia, Ijuí: Editora Unijuí, v. 8, n. 16, p. 260-279, 2020. DOI: 10.21527/2317-5389.2020.16.260-279. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/10558. Acesso em: 23 out. 2024.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. Logosofia ciência e método. Tradução colaboradores voluntários da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 12. ed. São Paulo: Editora Logosófica, 2013.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. O mecanismo da vida consciente. Tradução filiados da Fundação Logosófica do Brasil. 16. ed. São Paulo: Logosófica, 2015.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. Curso de iniciação Logosófica. Tradução colaboradores voluntários da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 20. ed. São Paulo: Editora Logosófica, 2017.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. Coletânea da Revista Logosófica. Tomo 1. Tradução colaboradores voluntários da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 2. ed.São Paulo: Logosófica, 2014.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. Coletânea da Revista Logosofia. Tomo 2. Tradução colaboradores voluntários da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 3. ed. São Paulo: Logosófica, 2018.
GONZÁLEZ PECOTCHE, Carlos Bernardo. Introdução do conhecimento logosófico. Tradução colaboradores voluntários da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 4. ed. São Paulo: Editora Logosófica, 2019.
IBM. 2022. Deep Learning – IBM Brasil. Disponível em: https://www.ibm.com/br-pt/cloud/deep-learning. Acesso em: 1º nov. 2024.
HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Tradução Paulo Geiger. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1972.
KUHN. Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
LOGOSOFIA, 2020. 90 anos de evolução consciente. Disponível em: https://logosophy.info/pt/sedes-culturais/. Acesso em: 24 maio 2024.
LUTZ, Biblioteca Virtual Adolpho. Estudos superiores e de especialização. 2022. Disponível em: http://www.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/pt/static/trajetoria/origens/estudos_louis.php. Acesso em: 24 maio 2024.
MORAZÉ, Charles. Os burgueses à conquista do mundo. Tradução Maria Antonieta Magalhães Godinho. Rio de Janeiro: Livraria Luso-Espanhola: Brasileira: Edições Cosmos, 1965.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar e reformar o pensamento. Edição revista e modificada pelo autor. Tradução Eloá Jacobina. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
PICON, Leila Cássia; ANTUNES, Solange; DUARTE, Isabel Cristina Brettas. O papel do direito na sociedade da era informacional. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO E CONTEMPORANEIDADE: MÍDIAS E DIREITO DA SOCIEDADE EM REDE, 2., 2013, Santa Maria, RS, Anais [...]. 4, 5 e 6 jun. 2013. Disponível em: http://www.ufsm.br/congressodireito/anais. Acesso em: 1º nov. 2024.
PILATI, José Isaac. Audiência pública na Justiça do Trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
PRIEB, Sérgio. A classe trabalhadora diante da terceira revolução industrial. COLÓQUIO INTERNACIONAL MARXENGELS, 5., 2007. Relações de classe no capitalismo contemporâneo: o debate sobre classes sociais. Unicamp, 2007. Disponível em: https://www.unicamp.br/cemarx/anais_v_coloquio_arquivos/arquivos/comunicacoes/gt4/sessao1/Sergio_Prieb.pdf. Acesso em: 1º nov. 2024.
RAUMSOL. 1935. América no alterará la paz de sus hijos. In: RAUMSOL. Artículos e publicaciones (Recopilación). Rosario: Establ. Gráfico Pomonio, 1937a.
RAUMSOL. 1936. Mensaje a la humanidade naciente. In: RAUMSOL. Artículos e publicaciones (Recopilación). Rosario: Establ. Gráfico Pomonio, 1937b.
RAUMSOL. Artículos e Publicaciones (Recopilación). Rosario: Establ. Gráfico Pomonio, 1937c.
SALGUES, Bruno. Society 5.0: Industry of the Future, Technologies, Methods and Tolls. London: Iste, 2018. Vol. 1.
SANTOS, J. C. F. dos. Da sociedade da informação e do conhecimento à era dos dados: perspectivas interdisciplinares contemporâneas das áreas jurídicas e da ciência da informação. Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania, 2023. Disponível em: https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/163. Acesso em: 5 nov. 2024.
SARLET, Gabrielle Bezerra Sales. A Inteligência Artificial no contexto atual: uma análise à luz das neurociências voltada para uma proposta de emolduramento ético e jurídico. Revista de Direito Público, Brasília, v. 18, n. 100, p. 272-305, out./dez. 2021. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/5214/pdf. Acesso em: 15 dez. 2023.
SAVINO FILÓ, M. da C. Contribuições da ciência logosófica para o acesso à justiça. Revista da AGU, [S. l.], v. 22, n. 4, 2023. DOI: 10.25109/2525-328X.v.22.n.04.2023.3290. Disponível em: https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/AGU/article/view/3290. Acesso em: 7 nov. 2024.
SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.
SILVA, Herberto. Tendências tecnológicas para 2022. Diário de Notícias. Portugal, 2022. Disponível em: https://www.dnoticias.pt/2022/1/30/294548-tendencias-tecnologicas-para-2022/. Acesso em: 1º nov. 2024.
TEIXEIRA; Rodrigo Valente G.; IKEDA; Walter Lucas. Alteridade, direito positivo e direitos da personalidade: caminhos e desafios ético-legislativos (in)superáveis. Revista Jurídica da Presidência, Brasília, v. 26 n. 138, p. 77-102, jan./abr. 2024. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/3079. Acesso em: 1º nov. 2024.
TEPEDINO, Gustavo; SILVA, Rodrigo da Guia. Desafios da inteligência artificial em matéria de responsabilidade civil. Revista Brasileira de Direito Civil – RBDCivil, Belo Horizonte, v. 21, p. 61-86, jul./set. 2019.
THE GUARDIAN, 2022. Molly Russell inquest: family frustrated by wait for Instagram data. Disponível em: https://www.theguardian.com/uk-news/2022/mar/16/molly-russell-inquest-family-frustrated-by-wait-for-instagram-data. Acesso em: 1º nov. 2024.
URBAN, Tin. The AI Revolution: Our Immortality or Extinction. Wait but why: 2015. Disponível em: https://waitbutwhy.com/2015/01/artificial-intelligence-revolution-2.html. Acesso em: 25 out. 2024.
WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira de poder. Tradução George Schlosinger. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2021. Disponível em: https://extremidades.art/x/christinemello/wp-content/uploads/sites/3/2023/08/A-Era-do-Capitalismo-de-Vigilancia-Shoshana-Zuboff.pdf. Acesso em: 5 nov. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Maurício da Cunha Savino Filó, Morgana Comin Zeferino

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Ao publicar na Revista Direitos Humanos e Democracia, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença: Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Direitos Humanos e Democracia o direito de primeira publicação.










