Data protection and vulnerable groups in Brazil: the digital world as a reflection of the real world
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2025.26.16272Keywords:
Vulnerable groups, Data protection, Personal data, Social vulnerabilityAbstract
This article's research problem is to investigate whether the use of personal data can harm socially vulnerable groups in Brazil. The hypothesis is that the data collected can reinforce existing social imbalances in the country and increase control over people in vulnerable situations. The text aims to briefly analyze the legislative trajectory on the topic of data protection and storage, in light of the theory of surveillance capitalism (Zuboff, 2019), both at the international level and in relation to Brazilian legislative advances, and then relate social vulnerability in Brazil to the need for personal data protection. The text was structured into two subsections that correspond to its objectives. This research uses the inductive method and is exploratory in nature, anchored in national and international legislation and bibliography. Data from the IBGE and the 2024 Violence Atlas were also used.
References
ALFANO, Bruno. Proporção de negros nas universidades cai pela primeira vez desde 2016. O Globo. 8 jun 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/noticia/2023/06/proporcao-de-universitarios-negros-cai-pela-primeira-vez-desde-2016.ghtml Acesso: 04.06.2024.
BAKONYI, Erica; BELLI, Luca; CHANG, Sofia. Dia Internacional da Proteção de Dados: o que celebramos, por que e como? Fundação Getúlio Vargas, 30 de janeiro de 2023. Disponível em: https://portal.fgv.br/artigos/dia-internacional-protecao-dados-lgpd. Acesso em: 03.06.2024.
BELANDI, Caio; GOMES, Irene. Censo 2022: pela primeira vez, desde 1991, a maior parte da população do Brasil se declara parda. Agência IBGE Notícias. 22 dez 2023. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38719-censo-2022-pela-primeira-vez-desde-1991-a-maior-parte-da-populacao-do-brasil-se-declara-parda#:~:text=Desde%201991%2C%20esse%20contingente%20n%C3%A3o,amarelas%20(0%2C4%25). Acesso: 05.06.2024.
BERSANI, Humberto. Aportes teóricos e reflexões sobre o racismo estrutural no Brasil. Revista Extraprensa, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 175-196, 2018.
BRASIL. Constituição Brasileira (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Proteção de Dados Pessoais agora é um direito fundamental. 10 de fevereiro de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anpd/pt-br/protecao-de-dados-pessoais-agora-e-um-direito-fundamental. Acesso em: 30.05.2024.
BRASIL. Quando a LGPD entrou em vigor? 25 de julho de 2024. https://www.gov.br/anpd/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/perguntas-frequentes/1-lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais-lgpd/1-3-quando-a-lgpd#:~:text=A%20Lei%20entrou%20em%20vigor,que%20tratam%20das%20san%C3%A7%C3%B5es%20administrativas. Acesso em: 12.04.2025
BRUZACA, Ruan Didier; DOS SANTOS, Claudineide Alves. Implicações do neoliberalismo na garantia de direitos da pessoa humana em saúde mental: Uma análise a partir do contexto da política pública de saúde mental brasileira. Revista Direitos Humanos e Democracia, [S. l.], v. 12, n. 24, p. e16007, 2024. DOI: 10.21527/2317-5389.2024.24.16007. Disponível em: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/16007. Acesso em: 17 abr. 2025.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2021.
CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2024. Brasília: Ipea; FBSP, 2024. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/14031 Acesso em: 17.04.2025
CONHEÇA AS LEIS DE PROTEÇÃO DE DADOS AO REDOR DO MUNDO. 30 de junho de 2023. Disponível em: https://www.lgpdbrasil.com.br/conheca-as-leis-de-protecao-de-dados-ao-redor-do-mundo/. Acesso em: 30.05.2024.
COSTA, Rodrigo Vieira. Direitos e reconhecimento dos homossexuais no município de Fortaleza durante a gestão Fortaleza Bela 2005-2008. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], 10 (1), 52-76, 2009. Disponível em: Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/espacojuridico/article/view/1920 Acesso em: 14.04.2025
COSTA, Ramon; KREMER, Bianca. Inteligência artificial e discriminação: desafios e perspectivas para a proteção de grupos vulneráveis diante das tecnologias de reconhecimento facial. Direitos Fundamentais & Justiça, Belo Horizonte, ano 16, p. 145-167, out. 2022. Número especial.
COSTA, Ramon. Personalidade hackeada: considerações sobre proteção de dados pessoais sensíveis, vigilância digital e discriminação. In: TEFFÉ, Chiara Spadaccini de; BRANCO, Sérgio (Coord.). Proteção de dados e tecnologia: estudos da pós-graduação em Direito Digital. Rio de Janeiro: Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro: ITS/Obliq, 2022.
UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT (UNCTDAP). Data protection and privacy legislation worldwide. 2021. Disponível em: https://unctad.org/page/data-protection-and-privacy-legislation-worldwide. Acesso em: 29.05.2024.
FLORIDI, Luciano. The End of an Era: from Self-Regulation to Hard Law for the Digital Industry. Philos. Technol. 34, 619–622 (2021).
FRAZÃO, Ana. Discriminação algorítmica: por que algoritmos preocupam quando acertam e erram? JOTA. 4 ago 2021. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/discriminacao-algoritmica-por-que-algoritmos-preocupam-quando-acertam-e-erram-04082021?non-beta=1#:~:text=Discrimina%C3%A7%C3%A3o%20algor%C3%ADtmica%3A%20por%20que%20algoritmos%20preocupam%20quando%20acertam%20e%20erram%3F,-Mapeando%20algumas%20das&text=Como%20os%20artigos%20anteriores%20da,par%C3%A2metros%20%C3%A9ticos%20e%20jur%C3%ADdicos%20fundamentais. Acesso: 05.06.2024
FOLHA VITÓRIA. 12 de março de 2024. Disponível em: https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/03/2024/protecao-de-dados-71-dos-paises-tem-leis-sobre-o-tema. Acesso em: 05.06.2024.
GUIMARÃES, Arthur. Ações judiciais sobre LGPD aumentam mais de 500% em dois anos. JOTA, São Paulo, 09 de março de 2023. Disponível em: https://www.jota.info/justica/acoes-judiciais-sobre-lgpd-aumentam-em-mais-de-500-em-dois-anos-09032023#:~:text=O%20n%C3%BAmero%20de%20a%C3%A7%C3%B5es%20judiciais,realizado%20pelo%20escrit%C3%B3rio%20Mattos%20Filho. Acesso em: 05.06.2024.
GOMES, Irene; BRITTO, Vinícius. Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos. Agência IBGE Notícias. 27 de out. de 2023. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-pessoas-com-65-anos-ou-mais-de-idade-cresceu-57-4-em-12-anos Acesso em 16.04.2025
GOMES, Irene. Pessoas com deficiência têm menor acesso à educação, ao trabalho e à renda. Agência IBGE Notícias. 7 de jul. de 2023. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/37317-pessoas-com-deficiencia-tem-menor-acesso-a-educacao-ao-trabalho-e-a-renda Acesso em: 17.04.2025
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2022. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/. Acesso: 06.06.2024.
LEMOS, Ronaldo; SOUZA, Carlos Affonso. Marco civil da internet: construção e aplicação. Juiz de Fora: Editar Editora Associada Ltda, 2016.
MARIA, Isabela; PICOLO, Cynthia. Autodeterminação informativa: como esse direito surgiu e como ele me afeta? Blog do Lapin. 27 abr. 2021. Disponível em: https://lapin.org.br/2021/04/27/autodeterminacao-informativa-como-esse-direito-surgiu-e-como-ele-me-afeta/ Acesso em: 10.04.2025
KREMER, Bianca. Discriminações Do Sistema De Pontuação De Crédito: Uma Perspectiva De Gênero E Raça. In: OMS, Juliana. O consumidor na era da pontuação de crédito. Belo Horizonte: Casa do Direito, 2022.
MARANHÃO, Juliano Souza de Albuquerque; FLORÊNCIO, Juliana Abrusio; ALMADA, Marco. Inteligência artificial aplicada ao direito e o direito da inteligência artificial. SUPREMA – Revista de Estudos Constitucionais, Brasília, v. 1, n. 1, p. 154-180, jan./jun. 2021.
MARSHAL, T. H. Cidadania e classe social. São Paulo: Editora UNESP, 2021.
MEIRELES, Adriana Veloso. Privacidade no século 21: proteção de dados, democracia e modelos regulatórios. Revista Brasileira de Ciência Política. n. 41, p. 1-35, 2023.
MITTELSTADT, Brent Daniel; ALLO, Patrick; TADDEO, Mariarosaria; WATCHER, Sandra; FLORIDI, Luciano. The ethics of algorithms: Mapping the debate. Big Data and Society. jul-dec, p.1-21, 2016.
O’NEIL, Cathy. Algoritmos de destruição em massa. Como o big data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. São Paulo: Editora Rua do Sabão, 2020
O QUE É GDPR E O QUE MUDA PARA AS EMPRESAS E OS BRASILEIROS? 1º de abril de 2019. Disponível em: https://hsclabs.com/pt-br/gdpr/. Acesso em: 31.05.2024.
PEDRA, Caio Benevides. Direitos LGBT: a LGBTfobia estrutural e a diversidade de gênero no direito brasileiro. Curitiba: Appris, 2020.
RAMACCIOTTI, Barbara Lucchesi; CALGARARO, Gerson Amauri. Construção do conceito de minorias e o debate teórico no campo do Direito. Sequência (Florianópolis), v. 42, n. 89, p- 1-30, 2021.
RAMOS, Marcelo Maciel; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá. O que é LGBTfobia? In: RAMOS, Marcelo Maciel; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá; BRÊNER, Paula Rocha Gouvêa. (Orgs.). Gênero, sexualidade e direito: uma introdução. Belo Horizonte: Initia Via, 2016, p. 183-192.
SÉGUIN, Elida. Minorias e grupos vulneráveis: uma abordagem jurídica. Imprenta: Rio de Janeiro, Forense, 2002, p. 252.
SILVEIRA, Rebecca Costa Gadelha da; FREITAS, Raquel Coelho de. Definindo Minorias: Desafios, Tentativas E Escolhas Para Se Estabelecer Critérios Mínimos Rumo A Conceituação De Grupos Minoritários. Revista de Teoria e Filosofia do Estado. v. 3, n. 2, p. 95-116, 2017.
SIQUEIRA, D. P.; CASTRO, L. R. B. Minorias E Grupos Vulneráveis: A Questão Terminológica Como Fator Preponderante Para Uma Real Inclusão Social. Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas (UNIFAFIBE), [S. l.], v. 5, n. 1, p. 105–122, 2017. DOI: 10.25245/rdspp.v5i1.219. Disponível em: https://portal.unifafibe.com.br:443/revista/index.php/direitos-sociais-politicas-pub/article/view/219. Acesso em: 13 abr. 2025.
AMPARO, Thiago; PRADO, Viviane Muller. Racismo creditício no Brasil e nos EUA: risco discriminatório no acesso a crédito. Revista Direito GV, São Paulo, v. 20, e2422, 2024. https://doi.org/10.1590/23176172202422
WU, Tim. The attention merchants. New York: Knopf, 2016.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Tradução de George Schlesinger. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Direitos Humanos e Democracia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in Revista Revista Direitos Humanos e Democracia agree to the following terms:
The works published in Revista Direitos Humanos e Democracia follow the license for journals and research in all environments, whether commercial or non-commercial, that make up the international scientific communication system. The journal is licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The editorial team authorizes free access and wide distribution of the published content, provided that the source is cited, i.e., credit is given to the authors and Revista Direitos Humanos e Democracia, and the text is preserved in its entirety. Authors are allowed to deposit pre-print and post-print versions in institutional or thematic repositories or on their personal webpage (website, blog), as long as it is open access and without any embargo period.
Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License, which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are authorized to enter into separate additional contracts for non-exclusive distribution of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal webpage) at any point before or during the editorial process, as this may lead to productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).