Power and political relations at university: Memory and social representations of rectors
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2023.21.12101Keywords:
Poder; Política; reitoras; memória; representações sociais.Abstract
The main objective of this article is to analyze memories and social representations of women who were rectors of state public universities in Bahia on the relations of power, gender and politics, especially in the context of elections for rectors of these universities. Using the qualitative methodology, with bibliographic and field research, through semi-structured interviews and observation, the data were collected and analyzed in light of theories of collective memory, social representations and content analysis. The results of this study reveal that relations of power and politics in the university follow the logic of national politics, which, whether visible or not, still have gender and patriarchy implications within the university.
References
ABRANCHES, Mônica. Colegiado escolar: espaço de participação da comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.
ALMEIDA FILHO, Naomar de. Universidade Nova no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Souza; ALMEIDA FILHO, Naomar de. A universidade no século XXI: para uma Universidade Nova. Coimbra, PT: Coimbra, 2008. p. 107-260.
ALVES, José Eustáquio Diniz et al. Meio século de feminismo e o empoderamento das mulheres no contexto das transformações sociodemográficas do Brasil. In: BLAY, Eva Alterman; AVELAR, Lúcia (org.). 50 anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile: a construção das mulheres como atores políticos e democráticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Fapesp, 2017. p. 15-54.
AMBROSINI, Anelise Bueno. A representação das mulheres como reitoras e vice-reitoras das universidades federais do Brasil: um estudo quantitativo. COLÓQUIO INTERNACIONAL DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA, 17., 2017. Mar del Plata, Argentina, em 22 a 24 de novembro de 2017.
ARENDT, Hannah. 1906-1975. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rev. e apres. Adriano Correia. 13. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2018.
AVELAR, Lúcia. O protagonismo das mulheres na política. Disponível em: http://www.geledes.org.br. Acesso em: 15 maio 2017.
BBC NEWS/BRASIL. Coronavírus: Por que países liderados por mulheres se destacam no combate à pandemia? Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52376867. Acesso em: 10 out. 2020.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1977.
BARROSO João. A escola como espaço público local. In: TEODORO, Antonio (org.). Educar, promover, emancipar. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2001.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. Trad. Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970. V. 1.
BLAY, Eva Alterman; AVELAR, Lúcia (org.). 50 anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile: a construção das mulheres como atores políticos e democráticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Fapesp, 2017.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
BOURDIEU, Pierre, 1930-2002. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Ministério da Educação; Esplanada dos Ministérios, 1988.
BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Texto na íntegra Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Editora Saraiva, 1996.
BUTLER, Judithe. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Trad. Rogério Bettoni. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
CÂMARA DO SENADO. Senadores em exercício. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercicio. Acesso em: 1º abr. 2018.
CÂMARA FEDERAL. Bancada feminina na Câmara sobe de 51 para 77 deputadas. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/564035-BANCADA-FEMININA-NA-CAMARA-SOBE-DE-51-PARA-77-DEPUTADAS.html. Acesso em: 20 jan. 2019.
CAMPOS, Luciana Oliveira de; OHLWEILER, Leonel Pires. Estado democrático de direito e a participação popular no Brasil: uma análise a partir do conceito de Luigi Ferrajoli. Revista Direitos Humanos e Democracia, Ijuí: Editora Unijuí, a. 8, n. 15, p. 255-271, jan./jun. 2020. e- ISSN 2317-5389. DOI: http://dx.doi.org/10.21527/2317-5389.2020.15.255-271
CAVALCANTI, Paula Arcoverde. Análise de políticas públicas: o estudo do Estado em ação. Salvador: Aduneb, 2012.
CUNHA, Maria Isabel da; SOARES, Sandra Regina; RIBEIRO, Marinalva Lopes (org.). Docência universitária: profissionalização e práticas educativas. Feira de Santana: Uefs Editora, 2009.
DAL RI, Neusa Maria. Lutas do passado, conquistas do presente e perspectivas futuras: movimento feminista em debate. In: BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino (org.). Gênero e educação: lutas do passado, conquistas do presente e perspectivas futuras. São Paulo: Ícone, 2007.
DEL PRIORE, Mary (org.); BASSANZI, Carla. (coord. de textos). História das mulheres no Brasil. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
FARIA, Josiane Petry. A participação feminina na transformação da história patriarcal: dimensões do poder e desenvolvimento como liberdade. Revista Direitos Humanos e Democracia, Ijuí: Editora Unijuí, a. 5, n. 10, p. 1-20, jul./dez. 2017. ISSN 2317-5389.
FERREIRA, Naura Carapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
FIALHO, Nádia Hage. Universidade multicampi. Brasília: Autores Associados; Plano Editora, 2005.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Org. e Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. 2. ed. Trad. Laurent Léon Schaffter. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1990.
HALBWACHS, Maurice. Los Marcos Sociales de la Memoria. Trad. Manuel A. Baeza y Michel Mujica. Rubí, Barcelona: Anthropos Editorial; Concepción: Universidad de la Concepción; Caracas: Universidad Central de Venezuela, 2004.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Distribuição percentual da população por sexo – Brasil – 1980 a 2010. 2019. Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/distribuicao-da-populacao-por-sexo.html. Acesso em: jul. 2017.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. Edição em inglês Gerard Duveen. Trad. Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes, 2003.
OLIVEIRA, Rejane; LEMES, Sebastião de Souza. A gestão educacional e os referenciais cognitivos e normativos em política pública. Revista on-line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022002, jan./dez. 2022. e-ISSN:1519-9029. DOI: https//doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16741
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008.
SAFFIOTI, Hleieth. Gênero patriarcado violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.
SIMÕES, Mara Leite. O surgimento das universidades no mundo e sua importância para o contexto da formação docente. In: Revista Temas em Educação, João Pessoa, v. 22, n. 2, p. 136-152, jul./dez. 2013.
SOUZA, Irlena Moreira Lopes de. Uma análise da participação da comunidade escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Norma Vídero – Município de Itabuna-Ba. 2007. 152 fls. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2007.
STOPPINO, Mario. Ditadura. In: BOBBIO, Norberto. Dicionário de política I. 1. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. Vol. 1.
TORRES, Carlos Alberto. Educação, democracia e cidadania. Tensões e dilemas no mundo contemporâneo. In: TEODORO, António (org.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 4. ed. São Paulo: Córtex: Instituto Paulo Freire, 2001.
TRIGUEIRO, Michelangelo Giotto Santoro. Governo e gestão da educação superior. In: SOARES, Susana Arrosa et al. (org.). A educação superior no Brasil. Brasília: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2002.
VARELA, Nuria. Feminismo para principiantes. Barcelona, España: No Ficción, 2013.
WEBER, Max. 1864-1920. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999.
WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Trad. Waltensir Dutra. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Direitos Humanos e Democracia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in Revista Revista Direitos Humanos e Democracia agree to the following terms:
The works published in Revista Direitos Humanos e Democracia follow the license for journals and research in all environments, whether commercial or non-commercial, that make up the international scientific communication system. The journal is licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The editorial team authorizes free access and wide distribution of the published content, provided that the source is cited, i.e., credit is given to the authors and Revista Direitos Humanos e Democracia, and the text is preserved in its entirety. Authors are allowed to deposit pre-print and post-print versions in institutional or thematic repositories or on their personal webpage (website, blog), as long as it is open access and without any embargo period.
Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License, which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are authorized to enter into separate additional contracts for non-exclusive distribution of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal webpage) at any point before or during the editorial process, as this may lead to productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).