EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA GLOBAL NO BRASIL E A PARTICIPAÇÃO DO IMIGRANTE
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2019.14.172-186Resumo
No cenário mundial globalizado, a construção da cidadania demanda sua compreensão para além do Estado soberano, incorporando, em seu conteúdo, outros povos e culturas. Debate-se, hoje, a cidadania global, oportunidade para repensar a cidadania no Brasil e a educação para sua efetivação, lidando com novos sujeitos de direito, com destaque, aqui, ao imigrante. O artigo debruça-se sobre a educação para a cidadania global (ECG), valendo-se de dois textos sobre o tema, elaborados pela UNESCO, no âmbito da cooperação internacional para o desenvolvimento social: “preparando alunos para os desafios do Século XXI” (2015) e “tópicos e objetivos de aprendizagem” (2016). Analisa-os em sua aplicação no contexto brasileiro, refletindo, especificamente, sobre a participação, em seu conteúdo normativo, da figura do imigrante. Por meio da análise de conteúdo dos textos citados complementada pela revisão bibliográfica, começa apresentando conceitos centrais da ECG; depois, reflete sobre o contexto fático e jurídico brasileiro, em termos cidadania e sua aprendizagem, bem como sobre o desafio da inclusão do imigrante; finalmente, a ECG, é analisada em duas diretrizes: o direito à educação do imigrante e a contribuição dele na construção enriquecida da cidadania. Defende-se que, embora a cidadania constitua uma ideia pobre de sentidos no Brasil, cabe o debate sobre a ECG. Para tanto, a participação do imigrante, trazendo consigo seus valores, contextos e diferenças, é essencial.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Direitos Humanos e Democracia, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença: Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Direitos Humanos e Democracia o direito de primeira publicação.










