https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/issue/feed Revista Direito em Debate 2024-04-04T11:17:10-03:00 Janaina Machado Sturza revistaseletronicas@unijui.edu.br Open Journal Systems <p>A <em>Revista Direito em Debate</em> é uma publicação do curso de graduação em Direito da Unijuí. Desde o ano de 1991, sem interrupção, a Revista Direito em Debate publica estudos de autores brasileiros e estrangeiros que abordam o direito de modo crítico e interdisciplinar.</p> <p><strong>LAW IN DEBATE JOURNAL</strong></p> <p><em>Law in Debate Journal</em> is a semiannual publication from the Department of Legal and Social Sciences of UNIJUÍ. Since 1991, continuously, Law in Debate Journal has been publishing studies from Brazilian and foreign authors addressing Law studies in a critical and interdisciplinary way. </p> <p><strong>REVISTA DERECHO EN DEBATE</strong></p> <p>La <em>Revista Derecho en Debate</em> es una publicación semestral del Departamento de Ciencias Jurídicas y Sociales de la Unijuí. Desde el año de 1991, sin interrupción, la Revista Derecho en Debate publica estudios de autores brasileños y extranjeros que abordan el derecho de modo crítico e interdisciplinar. <strong> <br /></strong></p> https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/12729 A criminalização da homofobia no Brasil: Uma análise à luz da teoria sociológica do desvio 2023-09-22T17:01:05-03:00 Eduardo Barbuto Bicalho eduardobarbuto@yahoo.com.br Maria Alice Nunes Costa alicecosta.rj@uol.com.br <p>O presente trabalho visa a refletir sobre a criminalização da homofobia no Brasil à luz da teoria sociológica do desvio. Baseado nas reflexões de Becker (2008), entende-se que uma conduta é desviante quando a sociedade assim a considera, independentemente da conduta em si ou da pessoa que a comete. Assim, a homossexualidade é considerada um desvio, tendo em vista que a maior parte das sociedades existentes a condena, principalmente a partir do início da era judaico-cristã. Após modificações ocorridas nas últimas décadas, contudo, muitas nações passaram a criminalizar atos homofóbicos, incluindo o Brasil, a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal ocorrida em 2019. A metodologia deste trabalho consiste em análise bibliográfica e na dialética envolvendo a teoria sociológica do desvio e a realidade sociojurídica da criminalização da homofobia no Brasil. Como resultados, aponta-se a conclusão de que a imposição do Direito não é suficiente para tornar a conduta homofóbica um desvio e nem transfere, por si só, a figura do <em>outsider</em> do homossexual para o homofóbico, apesar de contribuir neste sentido. Somente uma mudança cognitiva e social profunda é capaz de alterar a concepção do indivíduo LGBTQIA+ como inferior.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Eduardo Barbuto Bicalho, Maria Alice Nunes Costa https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/15414 Gênero e alteridade: Uma análise biopolítica do transfeminicídio no Brasil e a aposta no direito fraterno como contrabiopoder 2024-01-15T13:25:10-03:00 Gabrielle Scola Dutra gabrielle.scola@unijui.edu.br Paula Fabíola Cigana paulafcigana@hotmail.com Milena Cereser da Rosa milenacereser@outlook.com <p>A temática da presente pesquisa é o transfeminicídio sob a perspectiva do Direito Fraterno. O objetivo geral da investigação é analisar o fenômeno do transfeminicídio no Brasil a partir da aposta no Direito Fraterno como mecanismo que desvela os paradoxos da biopolítica. Os objetivos específicos são: 1) Abordar o assassinato dos corpos trans em razão de gênero no contexto brasileiro e 2) Apresentar o Direito Fraterno como contrabiopoder e mecanismo que produz alteridade no enfrentamento do transfeminicídio. A metodologia escolhida para o desenvolvimento da pesquisa é o método de abordagem hipotético-dedutivo, embasado em uma análise bibliográfica e documental. A base teórica é de cunho biopolítico a partir da Teoria do Direito Fraterno, articulada pelo jurista italiano Eligio Resta. Diante da intersecção entre gênero e alteridade, questiona-se: é possível uma análise biopolítica do transfeminicídio no Brasil a partir da incorporação do Direito Fraterno como contrabiopoder? Constata-se que a fraternidade é um mecanismo biopolítico por excelência que detém potencialidade de desvelar e enfrentar os paradoxos biopolíticos incutidos no fenômeno do transfeminicídio no contexto brasileiro em prol da proteção e reconhecimento dos corpos trans.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gabrielle Scola Dutra, Paula Fabíola Cigana, Milena Cereser da Rosa https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/13280 Representatividade política feminina como fator de concretização da democracia: uma análise a respeito das políticas afirmativas 2023-09-22T14:26:07-03:00 Raquel Fabiana Sparemberger raquebergerl7778@hotmail.com Mayelli Slongo mslongo@furb.br Leonardo da Rocha de Souza fabiana7778@hotmail.com <p>O eleitorado brasileiro constitui-se, no ano de 2020, por 52,5% de mulheres de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, contudo o Brasil encontra-se entre os países com piores indicadores na América Latina em relação à participação feminina na política. Segundo dados coletados pelo projeto Atenea, criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pela ONU Mulheres, com o apoio da Idea International (International Institute for Democracy and Electoral Assistance), o Brasil encontra-se em 9º lugar de uma lista de 11 países da América Latina analisados em relação aos direitos políticos das mulheres e à igualdade política entre homens e mulheres. Nesse contexto, busca-se compreender a importância da participação feminina na política brasileira, como forma de efetivação da igualdade entre homens e mulheres e fator de concretização da democracia participativa. Para tanto, por meio de levantamento teórico-bibliográfico e abordagem epistemológica hermenêutico-dialética, será estudada a igualdade de gênero entre homens e mulheres no Brasil em relação a direitos políticos, especificamente no que diz respeito à possibilidade de ser eleita, bem como em que contexto são necessárias, eficazes e qual a importância das ações afirmativas, para que se possa ao fim ser analisado se, quando do julgamento da ADI 5671, o STF agiu dentro de seu limite de competência.</p> <p> </p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 raquel fabiana sparemberger, Mayelli Slongo, raquel https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/15024 Trabalho e produção indígena: Uma análise sobre exploração e divisão sexual do trabalho no âmbito dos povos originários brasileiros 2023-09-07T10:14:55-03:00 Giovanna Bolletta Perez giovanna.bolletta@hotmail.com Leonardo Delatorre Leite leonardoleite1998@usp.br Flávio de Leão Bastos Pereira professorflaviobastos@gmail.com <p>A divisão sexual do trabalho no âmbito das comunidades indígenas foi analisada sob a ótica do período de colonização portuguesa em terras brasileiras, bem como no Serviço de Proteção ao Índio (SPI) no período de ditadura militar, ambos por meio do Relatório Figueiredo, chegando então à redemocratização e à legislação vigente. O presente artigo tem por objetivo analisar as condições em que se deu a exploração da mão de obra indígena e os efeitos da divisão sexual do trabalho. Foi utilizado, nesse âmbito, o método indutivo da pesquisa jurídica, partindo de análise de legislação, dados e revisão bibliográfica. Foi percebida a necessidade de analisar a questão da divisão sexual do trabalho no âmbito das comunidades indígenas, em decorrência do colonialismo e a impossibilidade de compreender o multiculturalismo como impedimento de análise de questões relativas ao gênero, mas como meio essencial para análise dos povos originários.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Giovanna Bolletta Perez, Leonardo Delatorre Leite, Flávio de Leão Bastos Pereira https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/15131 O direito à inclusão da pessoa com deficiência e a função performativa da linguagem 2023-12-21T18:43:27-03:00 Alejandro Knaesel Arrabal arrabal@furb.br Fernanda Analú Marcolla fmarcolla@furb.br Sabrina Lehnen Stoll sstoll@furb.br <p>Este artigo avalia sob quais condições a performatividade linguística participa da inclusão da pessoa com deficiência. Realizado por meio de revisão bibliográfica, o estudo revela que as diferenças resultantes da produção de identidades e critérios produtivistas, quando levados a efeito com excessivo vigor, geram discriminação. Assim, mais do que fortalecer identidades culturais, é preciso compreender que a diversidade é componente estrutural de qualquer cultura, e que a universalidade da categoria “pessoa humana” representa o pressuposto fundamental à inclusão social, direito cuja concretização envolve transformações estruturais nos códigos que performam os processos comunicativos.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Alejandro Knaesel Arrabal, Fernanda Analú Marcolla, Sabrina Lehnen Stoll https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/7858 A moralidade administrativa e sua densificação como direito fundamental 2023-09-22T17:05:27-03:00 José Antonio Remedio jaremedio@yahoo.com.br Aluisio Antonio Maciel Neto nicomaciel@hotmail.com <p>A presente pesquisa tem por objeto analisar a moralidade administrativa e sua densificação como direito fundamental no Estado Democrático de Direito brasileiro. A Constituição Federal de 1988, em mais de uma oportunidade, faz referência normativa à moralidade, tendo, inclusive, erigido a moralidade como princípio constitucional expresso de obediência obrigatória pela administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. As normas, enquanto gênero, têm como espécies os princípios e as regras. A doutrina controverte-se sobre a natureza jurídica da espécie normativa representada pela moralidade administrativa. A legislação brasileira, formalmente, não estabelece a definição ou o conceito da moralidade administrativa. Tem-se, em síntese, que a moralidade administrativa, na condição de norma jurídica, não se resume a mero princípio da administração pública, mas também ostenta o caráter de regra e, elencada como direito fundamental do cidadão, cumpre a função de alicerce do Estado Democrático de Direito, inclusive como instrumento que contribui para o cumprimento dos objetivos da Constituição Federal brasileira na consecução do bem comum. O método utilizado é o indutivo e o procedimento é o de investigação bibliográfica, doutrinária e legislativa.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 José Antonio Remedio, Aluisio Antonio Maciel Neto https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/14150 O ato de vacinar como desdobramento do direito coletivo à saúde: Da possível aplicação da teoria dos deveres fundamentais 2023-11-28T15:41:19-03:00 Danilo Henrique Nunes dhnunes@hotmail.com Carlos Eduardo Montes Netto carlosmontes3@hotmail.com Sergio Martin Piovesan Oliveira sergiompiovesan@terra.com.br <p>Com a chegada da pandemia de Covid-19, considerada o maior desafio de saúde pública do século 21, foram verificadas inúmeras controvérsias e polêmicas contemplando os planos de imunização e o ato de se vacinar em si, sobretudo envolvendo a contraposição entre direitos individuais e direitos coletivos. O presente artigo científico busca a realização de uma análise sobre a vacinação com base no direito coletivo à saúde, tendo como pano de fundo a aplicação da Teoria dos Deveres Fundamentais. Para tanto, fora realizada uma pesquisa que contou com as contribuições doutrinárias e jurisprudenciais, além da legislação e de achados em periódicos, com emprego do método hipotético-dedutivo para fomentar a discussão sobre o tema e apresentar como hipótese o caminho do cumprimento dos deveres coletivos, dentre eles o da vacinação obrigatória. O resultado alcançado neste estudo foi o de que o Estado é um interventor legítimo ao estabelecer o dever de se vacinar como um elemento para cumprir com o dever fundamental do indivíduo em zelar pela saúde pública. É uma forma de potencializar o direito difuso à saúde pública.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Danilo Henrique Nunes, Ilmo Sr Prof Dr , Ilmo Sr Prof Mestrando https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/13297 Do monopólio estatal do petróleo à possível privatização da Petrobras 2023-09-22T14:31:38-03:00 Emerson Ademir Borges de Oliveira emerson@unimar.br Daniel José Gonçalves Fontes daniel@adfontes.com.br Marcelo Mazin marcelomazin0777@gmail.com <p>O presente artigo propõe examinar questões relativas à privatização da empresa Petrobras, o que aduz a um tema potencialmente polêmico, uma vez que implica divergências acerca de essa operação consubstanciar-se ou não em um fator de desenvolvimento social e econômico para o país. Para contextualizar, analisar-se-á a criação da Petrobras e a conferência à empresa do monopólio da indústria do petróleo até a abertura do mercado com a queda desse monopólio, operada pela Emenda Constitucional nº 9 de 1995. Em seguida será traçado o perfil constitucional destas atividades com a distinção de conceitos, e, por fim, identificar-se-á os vícios de gestão da estatal, culminando com a exposição das possíveis vantagens de uma eventual privatização bem como eventuais questões críticas acerca da temática. A pesquisa é desenvolvida por levantamento bibliográfico e por meio de método indutivo.</p> 2024-04-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Emerson Ademir Borges de Oliveira, Daniel José Gonçalves Fontes, Marcelo Mazin