Condições precárias de saúde na ala feminina do Presídio Nilton Gonçalves: uma história de abandono e sofrimento
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.10.352-376Resumen
O presente estudo tem por objetivo analisar e discutir a responsabilidade extracontratual do Estado por via omissiva devido às condições de insalubridade e falta de higiene dos presídios, em especial na ala feminina, a partir do presídio Advogado Nilton Gonçalves, sediado em Vitória da Conquista/BA. Assim, esse aspecto a pesquisa abordará os direitos dos presos previstos pelo ordenamento jurídico brasileiro, buscando verificar a efetividade de tais direitos. Ademais, serão abordadas as funções da pena e sua viabilidade na concretude do sistema carcerário a fim de verificar as condições de saúde da ala feminina da unidade, por meio de entrevistas realizadas com o diretor geral do presídio e com as presas do local. Dentro dessa linha de intelecção, também foi feito estudo de caso da morte da detenta, Dalva Santos da Silva, no ano de 2013, dentro do referido presídio. Com base nisso, será estudado a necessidade de responsabilização do Estado diante da omissão do direito à saúde da presa que veio à óbito e das demais presas que ainda se encontram em condições de insalubridade.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ao publicar na Revista Direitos Humanos e Democracia, os autores concordam com os seguintes termos:
Os trabalhos seguem a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, inclusive comercial.
Essas permissões são irrevogáveis, desde que respeitados os seguintes termos:
Atribuição — os autores devem ser devidamente creditados, com link para a licença e indicação de eventuais alterações realizadas.
Sem restrições adicionais — não podem ser aplicadas condições legais ou tecnológicas que restrinjam o uso permitido pela licença.
Avisos:
A licença não se aplica a elementos em domínio público ou cobertos por exceções legais.
A licença não garante todos os direitos necessários para usos específicos (ex.: direitos de imagem, privacidade ou morais).
A revista não se responsabiliza pelas opiniões expressas nos artigos, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. O Editor, com o apoio do Comitê Editorial, reserva-se o direito de sugerir ou solicitar modificações quando necessário.
Somente serão aceitos artigos científicos originais, com resultados de pesquisas de interesse que não tenham sido publicados nem submetidos simultaneamente a outro periódico com o mesmo objetivo.
A menção a marcas comerciais ou produtos específicos destina-se apenas à identificação, sem qualquer vínculo promocional por parte dos autores ou da revista.
Contrato de Licença: Os autores mantém os direitos autorais sobre seu artigo, e concedem a Revista Direitos Humanos e Democracia o direito de primeira publicação.










