A FALÁCIA TÉCNICO-GARANTIDORA E O ITINERÁRIO DO CONTROLE: O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
DOI:
https://doi.org/10.21527/2317-5389.2013.1.45-87Resumo
O presente trabalho aborda a atuação do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, analisando-se as suas procedimentalidades e os contributos para a construção de uma (nova ou não) realidade e imaginário das instituições públicas e da sociedade para com este contingente de indivíduos encerrados nestas categorias infância e juventude. Faz-se uma análise da atuação do conselho a partir da atenção à quatros elementos específicos: (i) que agentes participam do conselho; (ii) formas de atuação; (iii) níveis de participação; (iv) capacidade decisória e interventiva do conselho; para então poder apresentar algumas reflexões prático-teóricas em que está inserido o conselho, tais como a inserção no sistema estatal e burocrático. Para o presente trabalho, adota-se referencial bibliográfico e documental, partindo-se de um referencial teórico critico analítico e reflexivo. Tem como objetivo principal desvelar as complexas e multifacetadas relações em que estão imersas as infâncias e juventudes (várias) no paradigma de gestão humanista e totalitária moderna. Antecipando algumas conclusões, entende-se que o norteador da prática publica estatal para com a juventude tem sido totalitária e incapaz de alterar a dinâmica de sociabilidade perversa em que muitos vivem; camuflada de discursos politicamente corretos, permeado pelo entrecruzamento de interesses privados.
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